Tenho nos últimos anos me dedicado sobremaneira a estudar com mais profundidade sobre as diversas formas de espiritualidade, em especial mergulhando nos textos clássicos de países orientais, em especial da China e da Índia.
Obras como Dhammapada, Bahagavad Gitã, Tao Te Ching e Caibalion nos fazem mergulhar em universo muito novo e fascinante.
Pude perceber que em todas essas experiências espirituais há a prevalência da compaixão, do amor pleno e da generosidade.
Em todas elas, há um chamado a vivermos o presente com intensidade, superando o excesso de passado e de futuro que povoa nossa mente e se torna campo fértil para a ansiedade, para expectativas egoístas e para a infelicidade.
Todas essas expressões espirituais nos conduzem a uma Mente Suprema, a uma lei universal, a um Todo, Eterno e Imutável que nós ocidentais chamamos de Deus.
Como cristão, maior é a minha alegria em saber que são inúmeras as linguagens e as representações de Deus, mas em todas elas seus atributos são universais: Amor, partilha, Misericórdia.
Somos uma única família universal. Aquilo que nos diferencia é muito menor do que aquilo que nos aproxima. Falamos muitas línguas, são muitas as culturas, mas somos acima de tudo imagem e semelhança de um Deus único e verdadeiro que não está aprisionado em uma gaiola, que não cabe em um conceito, que não é limitado em um espaço.
Por essa razão, não vejo fronteiras que separe a humanidade. Somos viajantes espirituais vivendo uma experiência humana. Não importa em que continente habitamos. Somos todos filhos do mesmo Pai, irmãos de jornada, com a missão de praticar a generosidade e o amor.
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