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Mostrando postagens de dezembro, 2015

NATAL DO MENINO JESUS

É interessante perceber que apesar de o Natal ser uma festa sempre celebrada  no final de cada ano, não há como não se deixar contagiar pela magia que data nos traz. Sem dúvida, o nascimento de Jesus Cristo é um acontecimento único, singular, que mudou a história da humanidade. Sabe-se, entretanto, que se tornou comum o desvirtuamento do  sentido maior da festa, em face do apelo capitalista e  em razão  de um consumismo desenfreado que se tornou regra geral nas festas de final de ano. Nesse frenesi, esquecemos que celebrar o Natal é elevar-se espiritualmente, permitindo-nos refletir sobre as nossas ações e comprometendo-nos com uma transformação que nos torne mais irmãos,  fraternos e acolhedores, na verdadeira acepção do pensamento cristão. As mensagens deixadas pelo Salvador são simples e direta: “Amai-vos uns aos outros” e “Não façais ao outro, aquilo que não queres que te faça”. Todavia, se vivenciadas na sua plenitude resgatariam a humanidade desse abismo existencial a que

Uma possível alegria de natal, POR VASCONCELOS ARRUDA

Última reunião de trabalho do ano. Concluído o planejamento para 2016, veio à baila o último assunto da pauta: a confraternização de Natal. Além de providenciar umà mente uma crônica do Rubem Braga, publicada no que é para mim um dos livros prediletos do autor, “A borboleta amarela”. Chegando em casa, tratei de reler a crônica. Uma dúvida enorme me acometeu: deveria ler aquele texto? Intitulado “Natal”, ele fala da solidão de um homem sozinho diante de um copo de uísque; aquela avassaladora solidão cósmica, que, paradoxalmente, muita gente experimenta nessa que deveria ser uma noite de alegria e celebração comunitária. Enquanto me debatia com a dúvida, recordei outra crônica, igualmente natalina. Esta, por sua vez, da autoria de Carlos Drummond. Diferentemente da anterior, nela o autor transmite uma mensagem de esperança e crença na humanidade. O problema é que está cada vez mais difícil sustentar essa crença, especialmente para quem, sendo brasileiro, vive um momento que tem visto

Natal: sempre que nasce uma criança, é sinal de que Deus ainda acredita no ser humano (por Leonardo Boff)

"Estamos na época de Natal mas a aura não é natalina, é antes de sexta-feira santa. Tantas são as crises, os atentados terroristas, as guerras que, juntas, as potencia belicosas e militaristas (USA, França, Inglaterra, Russa e Alemanha) conduzem contra o Estado Islâmico, destruindo praticamente a Síria com uma espantosa mortandade de civis e de crianças como a própria imprensa tem mostrado, a atmosfera contaminada por rancores e espírito de vindita na política brasileira, sem falar dos níveis astronômicos de corrupção: tudo isso apaga as luzes natalinas e amortecem os pinheirinhos que deveriam criar uma atmosfera de alegria e de inocência infantil que ainda persiste em cada pessoa humana.      Quem pôde assistir o filme Crianças Invisíveis, em sete cenas diferentes,  dirigido por diretores renomados como Spike Lee, Katia Lund, John Woo entre outros, pode se dar conta da vida destruída de crianças, de várias partes do mundo, condenadas a viver do lixo e no lixo; e ainda assim

PARABÉNS AMIGO-IRMÃO RONALDO DIAS CARNEIRO

Com alegria registro, na data de hoje(26/12), a passagem do natalício do amigo-irmão Dr. Ronaldo Dias Carneiro. Trata-se de um amigo com quem tenho uma relação de enorme respeito e admiração. É um médico na acepção plena da palavra. Na sua honrosa profissão trata a todos com a mais profunda humanidade cristã. Sua vida é um hino de dedicação ao próximo.  Ninguém nunca o procurou que não recebesse dele uma palavra de carinho e  de conforto. Sempre digo que o Ronaldo é esse "anjo bom" que Deus colocou no mundo para servir aos seus filhos. Nele encontramos a sinceridade gratuita, a verdadeira amizade.  Agradeço ao Pai Celestial pela sua vida e por tê-lo iluminado para essa missão do "Servir". Um abraço no coração,  Ronaldo, Que Deus lhe conceda muita paz, saúde e luz.

O impeachment e “as ruas”, POR MARCOS COIMBRA

Em meio à vasta quantidade de bobagens suscitadas pela abertura do  processo de impeachment   contra a  presidenta Dilma Rousseff , uma se destaca: o recurso à ideia de que “as ruas” estão na origem de tudo e vão determinar seu desfecho.  Volta e meia, a ideia aparece, ora em termos pretensamente elevados e filosóficos, ora em sentido comezinho. “As ruas” são usadas pelos próceres oposicionistas  e seus intelectuais tanto para  justificar o  impeachment , e dar ao processo fundamento e legitimidade, quanto para auxiliá-los na definição de uma estratégia de tramitação da matéria no Congresso. Trata-se de uma dupla impostura. Nem o processo de  impeachment  nasce nas ruas nem delas virá sua solução. Uma boa maneira de percebê-lo é lembrar o que aconteceu em 1992, no impeachment  de  Fernando Collor . Como é recente e tem sido a toda hora invocado, vale a pena discutir os paralelismos e distâncias em relação aos fatos de hoje. O primeiro elemento que salta à vista é quão diferent

SOMOS CIVILIZADOS, POR crônicas do Menalton

Somos tão civilizados, nós, os brasileiros, que simples questões de boa educação, costume na maioria dos países civilizados, entre nós têm de se tornar lei para que sejam observadas. E a lei, ah! essa é outra história, a lei atropela indivíduos, que ela não quer e não pode ver. Parece que a boa educação, entre nós, precisa ser empurrada goela abaixo e à força. Às vezes com marreta, malho, tacape e o que mais for necessário para que desça. Meu amigo Adamastor afirma que estou errado, que um pouquinho de vaselina já resolve, porque ajuda a escorregar. Bem, com os séculos de experiência que acumulou, ele que foi ressuscitado por Camões lá por mil quinhentos e pouco é possível que saiba disso melhor do que eu. Apesar do fora que lhe deu Tétis. Dar o lugar a uma pessoa idosa em ônibus, a uma mulher grávida, meu Deus do céu, é tão fácil perceber que não se precisa de lei para que o sofrimento humano comova pessoas bem educadas! Podem ser raras, mas ainda se encontram pessoas que mantê

Saia da mesmice.....e seja FELIZ!!!!!!!

Muitas vezes aceitamos para as nossas vidas a acomodação. Ficamos naquele emprego por anos a fio, mesmo sabendo que aquele encargo em nada nos realiza. Insistimos num curso superior que nada tem a ver com aquilo que almejamos. Até no relacionamento a dois,  muitas vezes apostamos em situações que só nos trazem dor, frustração e aborrecimento. Esses aspectos da vida, um ou outro, sempre atingirão as pessoas e as consequências, boas ou ruins, dependerão da forma como cada qual agirá diante de tais circunstâncias. Por natureza, algo nos impele à inércia. Se persistimos em aceitar esse determinismo minimalista, sem a ele reagirmos, nos tornaremos reféns de um destino manifesto que provavelmente nos levará à infelicidade.  Acomodar-se é aceitar por aceitar; é permitir-se viver “na mesmice”, acumulando sucessivos fracassos  e colecionando derrotas de toda ordem. E afinal, nascemos ou não para a vitória?!!! Diante dessa indagação, algo nos impele a refletirmos  sobre a saga da humanida

Você é autor de sua história....

Os caminhos da vida sempre nos apresentam um desafio. Muitas vezes encarar a realidade do cotidiano nos causa temor. Todavia, imagine vocês se vivêssemos sempre diante do previsível, sabendo que tudo correria bem. Isso pode parecer genial, mas por outro lado furtaria da nossa existência o inusitado, a surpresa às vezes festiva, outras vezes dolorosa. Uma vida sem batalha, sem a superação da adversidade, torna-se amorfa, insípida e medíocre. O homem nasceu para o enfrentamento, para singrar procelas em mares em meio a tempestades. Ao superá-las, sentirá o sabor da vitória. E se a vitória não chegar, pelo menos a certeza de ter tentado tornar-se-á um apanágio para nossa alma. A busca pela felicidade não aceita o conformismo, muito menos a letargia nem a inércia covarde. É feliz quem encara a vida com um olhar de possibilidades, mesmo diante das tragédias que muitas vezes nos abatem e tentam a todo custo destruir nossa capacidade de resistência. Mas uma coisa tenham certeza: Somo

Haja como um vitorioso antes mesmo de conquistar seus objetivos, por SAMY DANA

Quando você pensa em um super herói, qual é a primeira postura que lhe vem à cabeça? Provavelmente deve imaginar uma pessoa forte, com o uniforme de herói, com as mãos na cintura e o peito inclinado para a frente. A pose é típica de personagens heróicos e não é sem motivo. Na análise da linguagem corporal, a pose representa autoconfiança e coragem, características típicas de um vencedor.  Do mesmo modo, quando você vê uma equipe de qualquer esporte que seja comemorando uma vitória, o gesto mais comum são os braços estendidos para cima. É uma simbologia universal para representar a vitória. O interessante disso tudo é que este tipo de representação através do corpo não foi algo simplesmente inventado e aceito como uma marca de vitória. É algo que nos acompanha no processo evolutivo.  Vemos, por exemplo, que esta atitude também é adotada entre grupos de chimpanzés e gorilas. Os mais fortes demonstram poder batendo no peito e erguendo os braços para o alto.  Aliás, as pesquisadoras

Brasil é um dos países que pagam menos aos professores, POR ANDREA RAMAL

O salário inicial dos professores, no Brasil, é um dos mais baixos entre os integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, e mesmo entre os países latino-americanos, abaixo do Chile, Colômbia e México. Na pré-escola, paga-se menos da metade da média mundial. É o que mostra o mais recente relatório dos sistemas educacionais do mundo,  Education At a Glance 2015 . As salas de aula brasileiras estão entre as que têm mais alunos por professor. Quanto ao preparo docente, 37% dos mestres declaram necessidade de mais formação para o uso das tecnologias, enquanto que, na média da OCDE, só 15% manifestam tal lacuna. Baixa remuneração, excesso de alunos por turma e insegurança quanto a um importante ambiente de aprendizagem da atualidade, o tecnológico, acabam derivando no abandono da profissão. É o que nos conta o mesmo relatório: mais da metade dos professores dos anos iniciais do ensino fundamental brasileiro tem menos de 40 anos de idade e apenas 1