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Mostrando postagens de dezembro, 2017

O TEMPO

... Devora os sonhos, faz murchar as flores! Dá adeus à mocidade, enruga a linda face, Faz da morte a companheira e da vida o seu algoz. Mas também só o tempo... Arranca de nós o orgulho, faz brotar a humildade e nos devolve a certeza que somos pó e ao pó voltaremos. E se a vida é tão breve, Só o tempo, faz-nos contemplar o belo, deixar por menos o rancor, Aprender com os fracassos, ter compaixão para com o outro, abrir o coração para o novo. Só tempo... Faz-nos esquecer das dores sentidas, curar os amores perdidos, sepultar as ambições desmedidas. Só tempo... Faz-nos enxergar a beleza da vida, a efemeridade dos dias e o galope dos ventos. Só o tempo... Nos torna mais irmãos, mais fraternos e mais necessitados um do outro. Só tempo... Faz-nos refletir que cada minuto é precioso para amar, perdoar e estar próximo. Só tempo... Livra-nos da prepotência, da empáfia, do egoísmo e da ausência de Deus. Por isso, que cada um de nós veja o passar dos dias não como algo que nos aproxima da mo

QUE NASÇA UM NOVO ANO, QUE SE CONSTRUA UMA NOVA HISTÓRIA

O que nos separa da felicidade? Essa questão muito nos inquieta em um mundo impermanente e com profundas adversidades. A saga do homem no planeta terra sempre foi marcada pelos conflitos de ordem moral, econômica e emocional. Hobbes já nos chamava atenção para o fato de o homem ser o lobo do próprio homem. Afinal, o que queremos e desejamos para nossas vidas?Eis uma questão a ser respondida. Enquanto divagamos filosoficamente, assistimos estarrecidos ao desmoronamento das instituições que deveriam ser esteios para o organismo social equilibrado: a Família, o Estado. Assombrados estamos com o mais absoluto desprezo de muitos para com as suas vidas e a vida de seus semelhantes, como no caso recente da morte do ambulante no metrô em São Paulo e milhares de mortes inocentes nos conflitos da Síria e outros mais pelo mundo afora. Como um relâmpago que corta a escuridão da noite, assim também a mensagem que nos foi deixada pelo homem de Nazaré, ajuda-nos a encontrar a luz num cenário de

ONDE ESTÁ DEUS DIANTE DO SOFRIMENTO HUMANO?

Nos últimos dias tenho feito uma releitura de livros que tratam sobre o sofrimento humano e a ação ou (in) ação de Deus diante destes episódios. Não é à toa que muitos duvidam da existência de Deus quando submetidos a situações adversas ou trágicas. A primeira pergunta que surge é sem dúvida a mesma: Por que Deus permitiu que isso acontecesse comigo ou com alguém que amo? Como pode um Deus que representa a bondade não intervir ante a prática do mal, do injusto, do diabólico e do trágico? Como pode Deus permitir que uma criança com apenas dois anos seja portadora de um tumor maligno que em breve lhe levará a morte? Como pode Deus permitir que um desastre da natureza (v.g. terremoto, tsunami) mate centenas e centenas de pessoas? Como pode Deus permitir que um maluco como Hitler tenha ceifado a vida de  milhares de judeus? Afinal, onde está ou estava Deus nas horas sombrias das dores humanas??? Estas indagações não apenas nos inquietam, mas têm levado muitos à descrença, ao a

FELIZ NATAL!!!!!

É interessante perceber que apesar de o Natal ser uma festa sempre celebrada no final de cada ano, não há como não se deixar contagiar pela magia que data nos traz. Sem dúvida, o nascimento de Jesus Cristo é um acontecimento único, singular, que mudou a história da humanidade. Sabe-se, entretanto, que se tornou comum o desvirtuamento do sentido maior da festa, em face do apelo capitalista e em razão de um consumismo desenfreado que se tornou regra geral nas f estas de final de ano. Nesse frenesi, esquecemos que celebrar o Natal é elevar-se espiritualmente, permitindo-nos refletir sobre as nossas ações e comprometendo-nos com uma transformação que nos torne mais irmãos, fraternos e acolhedores, na verdadeira acepção do pensamento cristão. As mensagens deixadas pelo Salvador são simples e direta: “Amai-vos uns aos outros” e “Não façais ao outro, aquilo que não queres que te faça”. Todavia, se vivenciadas na sua plenitude resgatariam a humanidade desse abismo existencial a que est