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Mostrando postagens de agosto, 2016

Somos especiais...somos partes da safra de Deus

Não são pouco aqueles que têm dificuldade em aceitar a si mesmo. Olham-se no espelho e se sentem o pior dos mortais. Nutrem um pessimismo sobre o futuro e se deixam destruir pela depressão, pela distonia e pelo desânimo. Sempre indago dos meus alunos qual a primeira declaração de amor que se deve fazer na vida. A maioria responde que essa manifestação de sentimento deve ser dirigida, primeiramente aos pais e depois às pessoas com quem nos relacionamos. Mal sabem que estão redondamente enganados. Nossa primeira declaração de amor deve ser conferida a nós mesmos. Aqueles que não se amam são incapazes de amar alguém. Amar a si mesmo não é um gesto de egocentrismo, mas sim um reconhecimento que somos um templo de Deus. Em nosso interior habita a centelha divina e por isso fazemos parte dessa genialíssima obra da criação. Imagine que somos mais de 6 bilhões de homens e mulheres e mesmo a meio de tantas multiplicidades não há sequer um igual ao outro, nem mesmo os gêmeos univitelinos. Som

Empresários cearenses recebem diplomata da embaixada brasileira em Singapura, o massapeense Paulo Edson Medeiros Albuquerque

Diretores e empresários do Simec, Sindialimentos, Sindcalf, Sindquímica e Sindmest reuniram-se nesta segunda-feira (22/8), na Casa da Indústria, com o vice-cônsul e chefe administrativo da Embaixada do Brasil em Singapura, Paulo Edson Medeiros Albuquerque. O encontro foi em retribuição à acolhida do diplomata em Singapura em julho, quando uma comitiva cearense, formada também por representante do Sebrae, visitou o país para prospectar oportunidades de negócios. O Centro Internacional de Negócios da FIEC foi o articulador da missão.  O vice-cônsul afirmou que, muito mais que uma visita de cortesia, a reunião com os empresários é para reforçar que a embaixada está à disposição do Ceará para melhorar e estreitar as relações comerciais com Singapura e potencializar os resultados da missão. Segundo o diplomata, Singapura oferece várias oportunidades para empresas cearenses de diversos setores, desde o têxtil ao de medicamentos. Ele informa que o país importa quase tudo que consome e

VALE UMA NOTA À PARTE: COMENTÁRIO DO AMIGO-IRMÃO RONALDO DIAS CARNEIRO SOBRE A POSTAGEM "RESILIÊNCIA"

AMIGO-IRMÃO CARLINHOS, A RELEVANTE TEMÁTICA " RESILIÊNCIA " É EVIDENCIADA NO POEMA " MAR PORTUGUÊS " DO GRANDE FERNANDO PESSOA, NA SEGUNDA PARTE DO LIVRO MENSAGEM. " ... QUEM QUER PASSAR ALÉM DO BOJADOR TEM QUE PASSAR ALÉM DA DOR. DEUS AO MAR O PERIGO E O ABISMO DEU, MAS FOI NELE QUE ESPELHOU O CÉU. " " TUDO VALE A PENA SE A ALMA NÃO É PEQUENA. "

É PRECISO SER RESILIENTE...

Já tratei aqui no blog sobre a imperiosa necessidade do profissional ser resiliente. Afinal, o que é resiliência? Se buscarmos o conceito na física, veremos que resiliência é  propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando exigidos ou submetidos a estresse sem ocorrer ruptura. O que isto tem a ver com a vida profissional? Sabemos que hoje vivemos em mundo dinâmico, onde tudo muda a todo instante e a toda hora. Embora essa consciência seja evidente, o que se verifica no ambiente do trabalho é que muitos profissionais se fecham em si mesmos, não se permitindo olhar sua trajetória com outras possibilidades. Na maioria das vezes são ferozes e contrários as mudanças. Não suportam lidar com o “novo” e quando surge uma nova ideia, eles se opõem e se resguardam no seu “mundo”, sob o argumento de que aquilo não vai dar certo. Essa atitude de pseudo sobrevivência revela, na verdade, fragilidade e absoluta ausência de resiliência. Então ficou fácil perceber que res

Revoluções silenciosas: a convivialidade, POR LEONARDO BOFF

Com a queda do muro de Berlim em 1989 e com ele o socialismo que fazia o contraponto, (independentemente de seus graves erros internos), o capitalismo terminou ocupando todos os espaços na economia e na política. Com a chegada ao poder de Margareth Thatscher na Inglaterra e de Ronald Reagan nos USA, a lógica capitalista ganhou livre curso: liberalização completa dos mercados com a ruptura de todos os controles, a introdução do estado mínimo, das privatizações e da concorrência sem fronteiras.  Essa assim chamada “mundialização feliz” não foi tão feliz assim.  O prêmio Nobel de economia Joseph Stigliz pôde escrever em 2011: ”somente o 1% dos mais ricos  fazem funcionar a economia e o inteiro planeta em função de seus interesses”(“Of  the 1% by 1% em Vanity Fair, maio 2011). Em razão disso um dos maiores bilionários, o especulador Warren Buffet se vangloriava:”sim, a luta de classes existe, mas é a minha classe, a dos ricos, que conduz a luta e a estamos ganhando”(Entrevista na CNN

Indagações, POR ROBERTO DaMATTA

Será que eu não teria ido mais longe ou ‘me arrumado’, se tivesse escolhido um outro caminho? Em vez de livros; dinheiro? Fiz 80 anos. Entrei na evitada e almejada “melhor idade” ou, como se dizia quando éramos politicamente incorretos, na “velhice”. Minha mente (que não tem idade) só acende bem-aventuranças. Meu calendário fica menor, mas há o alívio de não ter que fazer prova de Matemática! Agora, todo ano se repete, e não perco mais nenhuma aula porque fui expulso da escola. Depois de uma certa idade, somos nós mesmos que nos avaliamos. Agora, eu não vou mais ser; eu sou! Um mago consultado diz que, aos 80, a alma fala com a consciência, os neurônios com o cérebro. Desta plataforma, eles mandam bilhetinhos para a mente, que telegrafa ao espírito. É normal!, diz-me o bruxo fumando um baseado. Coriscos e relâmpagos intrusivos cruzam-se num permanente mas nem sempre explícito diálogo do “eu” consigo mesmo, pois o “eu” não está só. Ele é assolado de fora e de dentro por afronta