Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de setembro, 2016

O homem e o tempo...

Compartilho com vocês uma reflexão sobre como somos reféns do tempo e o quanto nos amarguramos com tudo isso. Espero que após lê-la eu tenho ajudado a cada um a pensar diferente. Certa feita Cecília Meireles perguntou no espelho onde estava seu rosto. Esse utilitário, na verdade, torna visível as nossas rugas e os cabelos brancos. A ação deletéria do tempo assusta o homem desde o primórdio da humanidade. A dor do envelhecimento é cruel e solitária. Aprendemos a compreender a vida pelos anos que passam, esquecemo-nos, entretanto, de que a cronologia humana é uma convenção arbitrária, fruto de nossa visão cartesiana. Imagine pensar nossa vida pela marcha inexorável do tempo. Cada segundo no relógio nos faz aproximar-se do fim indesejado. O suor do terror da decrepitude humana é ofegante, insípido. A matéria se faz soberana e se os anos tornam os ossos mais frágeis, o raciocínio mais lento, cada dia é um dia a menos no diário da nossa existência. O pânico toma conta a cada badalar do

Construa sua vida sobre a rocha

Tenho sempre dito que o sofrimento, na vida das pessoas, é algo inevitável. Vez por outra ele vai bater na nossa porta. Mas uma coisa é certa: Não podemos evitá-lo, todavia sua magnitude será bem menor na proporção que estivermos preparados para enfrentá-lo. Para isto é preciso lembrar-se do ensino bíblico do Mestre dos Mestres que nos propugnava a construir nossa casa sobre a rocha. Parafraseando tão divino ensinamento, estendemos essa assertiva a um propósito de edificação das nossas vidas sobre a rocha. Isso diz respeito aos nossos relacionamentos em família, no trabalho, na experiência com os amigos. Já dizia há pouco que o equilíbrio é fundamental para o nosso sucesso. Quando somos vítimas de nossos desejos, cometemos as piores loucuras. Compramos o que não podemos, agimos irracionalmente, destruímos a nossa reputação. Tudo muitas vezes em virtude de um prazer momentâneo e fugaz. Quantos homens passaram anos e anos construindo uma biografia e a viram cair por terra e

Em busca da consciência, por MINO CARTA

Um especialista em humores da casa-grande expõe a tese, mas pode ser resultado de conversas a portas fechadas, de que o golpe foi desfechado na previsão de uma reação internacional adversa, e nem por isso capaz de alterar a rota. Todos os riscos haveriam de ser corridos para atingir o objetivo, destruir o Partido dos Trabalhadores. Bastava, e basta, a pronta anuência de Tio Sam. O Brasil da casa-grande acomoda-se prazerosamente à condição de satélite dos Estados Unidos. Se for assim, Michel Temer não se incomodou ao ser escanteado na reunião do G-20. A  capitis diminutio  sofrida pelo presidente do Brasil atinge e humilha o País, mas nada disso importa diante das consequências imediatas do golpe praticado contra a nossa frágil democracia. Em pleno andamento em relação ao PT, pois a tarefa será cumprida somente se  Lula  for definitivamente afastado da corrida presidencial marcada para daqui a dois anos. A serem estes os  propósitos dos golpistas, e sempre que haja perfeita afinaçã

Cecília Meireles - A última Entrevista

Cecília Meireles - a última entrevista Cecília Meireles - foto: (...) A escritora morreu alguns meses depois de ter concedido o depoimento ao jornalista Pedro Bloch, em maio de 1964 “Tenho um vício terrível” — me confessa Cecília Meireles, com ar de quem acumulou setenta pecados capitais. “Meu vício é gostar de gente. Você acha que isso tem cura? Tenho tal amor pela criatura humana, em profundidade, que deve ser doença.” “Em pequena (eu era uma menina secreta, quieta, olhando muito as coisas, sonhando) tive tremenda emoção quando descobri as cores em estado de pureza, sentada num tapete persa. Caminhava por dentro das cores e inventava o meu mundo. Depois, ao olhar o chão, a madeira, analisava os veios e via florestas e lendas. Do mesmo jeito que via cores e florestas, depois olhei gente. Há quem pense que meu isolamento, meu modo de estar só (quem sabe se é porque descendo de gente da Ilha de São Miguel em que até se namora de uma ilha pra outra?), é distância quando,

COLABORAÇÃO DO AMIGO-IRMÃO RONALDO DIAS CARNEIRO COMO REFLEXÃO DA POSTAGEM SOBRE DILEMAS CORPORATIVOS....MERECE DESTAQUE!!!

Amigo-Irmão Carlinhos, corroborando com sua ideia, a autoconfiança, um dos pilares da autoestima, é fator fundamental para o desenvolvimento da Excelência Profissional. De acordo com a máxima latina " agere sequitur esse", nossos atos só serão amorosos se manifestarmos neles a essência do que somos. Cabe uma reflexão sobre a identidade do ser, através do autoconhecimento que proporciona o reconhecimento da autoimagem. Autoconhecimento + Autodesenvolvimento = Autorealização. Nesta perspectiva, o indivíduo se faz através de suas escolhas, de sua personalidade e, sobretudo, de sua essência. Destarte, Protagonista de sua História, o Ser Humano atinge suas metas e conquista a credibilidade. A primeira grande responsabilidade do Líder de Alta Performance é crescer diante de si, lapidando os talentos. Para tanto, só motivação não basta. Precisamos de ENTUSIASMO !

Dilemas corporativos: Reconhecimento Profissional e o patrão?

Muitas vezes na vida corporativa escutamos empregados justificarem a ausência de atitude ou de inovação com a seguinte frase:  “ Tenho excelentes projetos mas não vou colocá-los em prática porque estou desestimulado uma vez que o meu patrão nunca reconhece o meu trabalho”.  Devo confessar-lhe que se trata de uma frase infeliz, egoísta, vetusta e retrógrada. Não tenha dúvida  de que o profissional que pensa assim caminha a passos largos para tornar-se um “desempregado crônico”. Na sabedoria popular aprendemos que “cada qual no seu quadrado”. Embora pareça ser uma máxima individualista em se tratando da divisão de funções, todavia o raciocínio é perfeito. Faço o que me cabe no contrato e se cada um agir assim prevalecerá a universalidade. E o que me cabe numa relação de trabalho? Ser firme no compromisso com a causa que eu abracei e me propus a fazer. Pensando assim, vou compreender que o destinatário do meu trabalho  não é o meu “patrão” , mas sim os meus “clientes”, a “soc

Como enfrentar o fundamentalismo, POR LEONARDO BOFF

Atualmente em todo mundo, se verifica um aumento crescente do conservadorismo e de fenômenos fundamentalistas que se expressam pela homofobia, xenofobia, anti-feminismo, racismo e toda sorte de discriminações. O fundamentalista  está convencido de que a sua verdade é a única e que todos os demais ou são desviantes ou fora da verdade. Isso é recorrente nos programas televisivos das várias igrejas pentecostais, incluindo setores da Igreja Católica. Mas também no pensamento único de setores políticos. Pensam que só a verdade tem direito, a deles. O terror deve ser combatido. Eis a origem dos conflitos religiosos e políticos. O fascismo começa com esse modo fechado de ver as coisas. Como vamos enfrentar esse tipo de radicalismo? Além de muitas outras formas, creio que uma delas consiste no resgate do conceito bom do relativismo, palavra que muitos nem querem ouvir. Mas nele há muita verdade. Ele deve ser pensado em duas direções: Em primeiro lugar, o relativo quer expressar o fato d

VALE UMA NOTA A MAIS: COMENTÁRIO DO AMIGO-IRMÃO RONALDO DIAS CARNEIRO SOBRE A POSTAGEM ANTERIOR

Amigo-Irmão Carlinhos, o inspirador título " Ande um metro a mais... " nos remete à emblemática citação de Albert Einstein : " Eu tentei 99 vezes e falhei, mas na centésima tentativa eu consegui. Nunca desista de seus objetivos mesmo que esses pareçam impossíveis. A próxima tentativa pode ser a vitoriosa. " Destarte, sejamos gratos às adversidades que aparecerem na nossa vida. Sem elas, como praticaríamos a coragem, a tolerância, o autocontrole e a perseverança ?

Ande um metro a mais....

Os caminhos da vida sempre nos apresentam um desafio. Muitas vezes encarar a realidade do cotidiano nos causa temor. Todavia, imagine vocês se vivêssemos sempre diante do previsível, sabendo que tudo correria bem. Isso pode parecer genial, mas por outro lado furtaria da nossa existência o inusitado, a surpresa às vezes festiva, outras vezes dolorosa. Uma vida sem batalha, sem a superação da adversidade, torna-se amorfa, insípida e medíocre. O homem nasceu para o enfrentamento, para singrar procelas em mares em meio a tempestades. Ao superá-las, sentirá o sabor da vitória. E se a vitória não chegar, pelo menos a certeza de ter tentado tornar-se-á um apanágio para nossa alma. A busca pela felicidade não aceita o conformismo, muito menos a letargia nem a inércia covarde. É feliz quem encara a vida com um olhar de possibilidades, mesmo diante das tragédias que muitas vezes nos abatem e tentam a todo custo destruir nossa capacidade de resistência. Mas uma coisa tenham certeza: Som