Pular para o conteúdo principal

Justiça confirma prisão domiciliar para advogado por falta de Sala de Estado Maior


O desembargador Paulo Albuquerque do Tribunal de Justiça do Ceará, deferiu liminar, na quinta -feira, do dia 26/06, assegurando prisão domiciliar para um advogado que chegou a ser preso indevidamente na carceragem da Delegacia de Capturas, em Fortaleza. A decisão atendeu ao Habeas Corpus impetrado pela OAB-CE, contra ato praticado pela juíza da 18ª Vara de Família de Fortaleza, que, em matéria civil, negara a prisão domiciliar, mesmo sabendo da disponibilidade de Sala de Estado Maior na cidade.
Paulo Albuquerque citou o artigo 7º, V, da Lei nº 8.906/94, que assegura a prisão domiciliar em casos idênticos. E se referiu à jurisprudência oferecida em decisões do STJ, que “vem entendendo que a deficiência no controle do confinamento pelo Poder Público não pode servir de fundamento para afastar a aplicação de qualquer direito”. O desembargador argumentou ainda que “uma cela de uma delegacia da Polícia Civil, por sua precária estrutura física, não pode ser compreendida como sala de estado maior”.
O advogado já está em casa, onde cumpre a determinação de prisão civil, segundo a liminar, “até a existência de Sala de Estado Maior nesta Comarca, com instalações e comodidades condignas”.  O presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro, comentou que “é inconcebível que ainda tenhamos manifestações desse tipo na justiça brasileira, quando já temos várias decisões nos Tribunais Superiores confirmando o pleno vigor do artigo 7º do nosso Estatuto”. Para o presidente cearense. “Esta decisão do Tribunal tem um caráter didático”.
Fonte: Site OAB

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

COLÉGIO LUCIANO FEIJÃO COMEMORA A CONSAGRAÇÃO DO BRASILEIRO MAIS JOVEM A INGRESSAR NO ITA

A saga do aluno do Colégio Luciano Feijão, Ronaldo Chaves, com apenas 15 anos, que se tornou o brasileiro mais jovem a ingressar no ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, é destaque no facebook, na página dedicada aos nordestinos brilhantes. Ronaldo Chaves foi aluno do Colégio Luciano Feijão, é de Sobral, orgulho de todos os cearenses.  

PADRE JOÃO BATISTA FROTA LANÇA O LIVRO “NAS PEGADAS DE JESUS”

Ainda não tive o prazer de ler o livro recém-lançado pelo conterrâneo Padre João Batista Frota. Em breve com certeza comentarei com vocês. Padre João é massapeense, embora radicado em Sobral há muitos anos. Tenho por ele uma profunda admiração. Não tenho dúvida de que se trata de uma excelente leitura. Li na última edição de o Jornal Correio da Semana um belo artigo do Professor Teodoro Soares e resolvi transcrever in verbis: Monsenhor João Batista Frota, professor emérito da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), depois de publicar “Marcos de esperança” e “Construindo o amanhã”, lança nesta semana seu mais recente livro “Procurando as pegadas de Jesus”. Padre João nos faz viajar com ele, ao descrever cenários e circunstâncias de sua viagem ao Oriente, ora de trem que chega a perder numa estação, ora de navio que lhe faz dançar sem querer. Seu trajeto inclui espiritualidade e realidade hodierna. Preparado para recitar o salmo 122 (“nossos passos já se detêm às tuas portas, Jerusal

NOSSA RECONHECIMENTO AO DR. FERNANDO TELES DE PAULA LIMA

Não tenho dúvidas de que a magistratura cearense tem em seus  quadros  grandes juízes, mas destaco o Dr. Fernando Teles de Paula Lima como um dos maiores expoentes dessa nova safra. Durante os dez anos de atuação na Comarca de Massapê nunca se ouviu falar de qualquer ato que desabonasse sua conduta. Ao contrário, sempre desempenhou sua árdua missão com a mais absoluta lisura e seriedade. Fato inclusive comprovado pela aprovação de seu trabalho junto à população de Massapê. Ainda hoje me deparo constantemente com muitos populares que  lamentam sua ausência e afirmam que a sua atuação como Juiz neste município garantiu a tranquilidade e a paz da população. Sem dúvida a passagem do Dr. Fernando Teles na Comarca de Massapê marcou a história do judiciário deste município. Tive a satisfação de com ele conviver nesses dez anos. Aprendi bastante. Fui testemunha de um homem sério que tratava a todos da mesma maneira, não se importando com a origem social ou  a condição econômica. Jamais se cur