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PADRE JOÃO BATISTA FROTA LANÇA O LIVRO “NAS PEGADAS DE JESUS”



Ainda não tive o prazer de ler o livro recém-lançado pelo conterrâneo Padre João Batista Frota. Em breve com certeza comentarei com vocês. Padre João é massapeense, embora radicado em Sobral há muitos anos. Tenho por ele uma profunda admiração. Não tenho dúvida de que se trata de uma excelente leitura. Li na última edição de o Jornal Correio da Semana um belo artigo do Professor Teodoro Soares e resolvi transcrever in verbis:



Monsenhor João Batista Frota, professor emérito da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), depois de publicar “Marcos de esperança” e “Construindo o amanhã”, lança nesta semana seu mais recente livro “Procurando as pegadas de Jesus”.
Padre João nos faz viajar com ele, ao descrever cenários e circunstâncias de sua viagem ao Oriente, ora de trem que chega a perder numa estação, ora de navio que lhe faz dançar sem querer.
Seu trajeto inclui espiritualidade e realidade hodierna. Preparado para recitar o salmo 122 (“nossos passos já se detêm às tuas portas, Jerusalém”), ele foi tomado pela balbúrdia dos meninos que disputavam entre si o direito de lhe carregar as bagagens por uns trocados.
Antes de chegar a Terra Santa, João Batista passa por Damasco, vai à casa de Ananias, onde Paulo, por quem tem especial simpatia, converteu-se e foi batizado.
O livro retrata, de forma clara e bem escrita, uma experiência existencial de busca profunda do ser absoluto, do filho de Deus, a palavra que se fez carne para redimir a humanidade. O Cristo histórico, que viveu na Galiléia no início de nossa era, completou a revelação divina. Com sua morte e ressurreição, veio salvar todos os homens, criando a sua igreja. Deixou este mandamento com promessa: “Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos.”(Mt. 28: 18-20)
Na sua viagem a Terra Santa, M ons. Frota quis encontrar-se com Jesus Cristo, seguir suas pegadas, bem como definir sua ação como seguidor e discípulo, notadamente no exercício do sacerdócio junto aos pobres do semiárido no Ceará.
Padre João não se deixou deslumbrar pela suntuosidade e demonstração de poder da Igreja Católica em Roma. Ao contrário, serviu de contraste e discernimento para seu ministério. Os pobres, sua principal atenção. Segue o exemplo de dom Helder Câmara, nosso santo cearense, que quis ser igual a Jesus Cristo no serviço aos pobres, aos perseguidos, aos excluídos de todo sorte.
No Oriente, foi atraído por uma comunidade formada por padres operários inseridos no meio popular, onde trabalhavam para seu próprio sustento e davam testemunho. Foi assim, que ele trabalhou como servente de pedreiro, na Jordânia, e agricultor, no Kiboutz Degania Alef, lavrando a terra, numa plantação de bananeiras.
Depois de procurar as pegadas de Jesus, padre João jamais deixou de segui-Lo de perto. Ele esteve onde Jesus chorou, onde ensinou o pai nosso, onde anteviu seu sofrimento. No alto, de onde se vislumbra Jerusalém. Uma experiência marcante que orientou sua vida espiritual e sua forma de pregar o evangelho, na simplicidade que o aproxima dos pobres sem afastá-lo dos ricos. Todos, filhos de Deus e carentes de Sua palavra.
Num texto cativante, padre João nos mostra o Oriente, de onde trouxe especiarias preciosas e compartilha conosco de forma generosa. Um companheiro de viagem agradável, a nos guiar por paragens geográficas e espirituais, que vão marcar a vida de cada leitor.

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