"Em mais uma reunião realizada na sexta-feira, 4/11, com a diretoria do Sindicato Apeoc e demais representantes dos professores estaduais, o Governo do Estado apresentou sua proposta de aumento salarial para a categoria: 15% para todos os professores da rede estadual, sem exceção, sejam efetivos, temporários, aposentados ou pensionistas.Este aumento seria implantado em duas parcelas: a primeira, de 7,5%, retroativa a 1o. de novembro, já seria recebida neste mês; e a segunda, de outros 7%, valeria a partir de 1o. de janeiro.O aumento de 15% para toda a categoria é o maior do país concedido em 2011 aos professores estaduais.Além destes 15%, os professores com título de Mestrado receberão uma gratificação adicional de mais 10%, totalizando um ganho salarial de 25%. E os professores com Doutorado terão um aumento extra de mais 30%, recebendo no total 45% de ganho em seus vencimentos.
A título de exemplo: com este aumento, o salário médio dos professores ativos do Ceará passará a R$ 3.000,30; o dos professores com Mestrado do nível 27 será de R$ 3.631,05; e os Doutores do nível 30 passam a receber R$ 4.553,67.
O Governo propõe também uma formula inédita para garantir uma fonte estável e segura para os aumentos salariais a serem negociados com os professores em 2012, 2013 e 2014: o aumento progressivo da parcela dos recursos do FUNDEB (Fundo da Educação Básica) destinada exclusivamente ao pagamento de salários.
Em 2011, 71% dos recursos do Fundeb no Ceará estão sendo destinados aos salários. O Governo propõe aos professores aumentar esta parcela para 75% em 2012, e para 80% em 2013 e 2014, garantindo assim o aumento do volume de recursos disponível exclusivamente ao pagamento de salários do Magistério. O Ceará, com esta fórmula, torna-se o primeiro Estado do Brasil a vincular receitas a salários.
O Governo propõe, ainda, iniciar já em 2012 a implantação progressiva do regime que reserva 1/3 da carga horária do professor a tarefas de planejamento, que seria concluída até 2014."
Fonte: Governo CE
Amigo-irmão Carlinhos, a Educação Integral forma e informa em direção à Cidadania Ativa. Em que pese a diversidade de pontos de vista e de partida, pensar e repensar os honorários de nossos Mestres não é tarefa fácil. O Compromisso de colocar seus Talentos a Serviço do Desenvolvimento Humano é REALMENTE IMPAGÁVEL. Os Estadistas compreendem a inequívoca importância de nossos Educadores. A urgente Reforma de Valores os impulsionam a " auscultarem " o que seus alunos estão falando... Ícones da Educação, aplica-se o Princípio Ético, depositando em suas mãos o Fruto da Semente que plantam e plantaram com Amor em nossas vidas. Merecem , portanto, todo o nosso Respeito e Gratidão ! R
ResponderExcluirEste aumento é somente para os professores estaduais e os municipais como fica.
ResponderExcluirRealmente, os professores deveriam ser a referência maior de toda a sociedade. Não é à toa que em países desenvolvidos, como EUA, Alemanhã e França, o adjetivo de professor confere uma enorme autoridade à pessoa, e muitos optam por se apresentar como "Professor de Direito" em vez de advogado ou juiz, como "Professor de Medicina" em vez de médico.
ResponderExcluirClaro que reconhecimento, embora dê uma pitada de nobreza à vida, não dá meios de subsistência. O fato é que é injusto, dadas as circunstâncias atuais, que os professores, como categoria, sejam tão desfavorecidos em termos econômicos.
Os economistas, cientistas sociais e formuladores de políticas públicas que são, concordarão comigo. A desvalorização econômica dos professores dá incentivos errados os mais diversos. Por um lado, desestimula o constante (e caro, diga-se de passagem!) aprimoramente ao qual os professores devem rigorosamente se submeter, uma vez que os recursos são limitados e as necessidades são várias. Assim, os professores escolherão pagar o plano de saúde dos filhos a comprar mais livros, escolherão fazer uma viagem de lazer com a família a fazer uma viagem para um Congresso. Dessa forma, nossos professores ficam sem reciclagem e vão se desatualizando com o tempo.
Por outro lado, o baixo incentivo econômivo dá sinais errados para a sociedade e distorce os grandes talentos que poderiam ser professores, mas escolhem profissões outras mais rentáveis no curto prazo. Isso desvia a maioria dos grandes talentos para fora das salas de aula. Isso já acontece, veja só: nas escolas preparatórias de elite, os maiores talentos farão vestibular para medicina ou direito. É raro se ver o primeiro lugar do cursinho querendo cursar biologia ou história, que são ciências correlatas com medicina e direito, mas não possuem o status e a rentabilidade de curto prazo.
Essa mentalidade de curto prazo é o que sacrifica a sociedade.