Ontem fui a Universidade Estadual Vale do Acaraú, assistir à minha aula no Curso de Administração. Na oportunidade, encontrei um amigo de longas datas se queixando sobre os dissabores do amor, mormente no tocante as diferenças entre o homem e a mulher. Ouvi-o atentamente e ao final, como ele me permitiu, fiz algumas observações. A primeira delas foi alertá-lo de que uma relação só se constrói pelo diálogo (nada dessa onda de cara fechada, de orgulho). Duas pessoas que se propõem a viver um relacionamento saudável têm que necessariamente abdicar em favor do outro e permitir concessões recíprocas. Gaspareto já dizia que "Não possuímos as pessoas, temos apenas amor por elas". A idéia de posse, tão ocidental, tem levado muitos relacionamentos ao declínio. Não se pode querer tirar do outro a sua individualidade, a não ser que se queira relacionar-se com um autômato. O amor é fruto de um pacto de amadurecimento, onde cada um assume a tarefa de fazer o outro feliz, e naturalmente, será feliz, também, por extensão do próprio ato. Não se pode conceber o outro como continuidade de si mesmo, não se pode querer para o outro aquilo que para você parece ser o ideal. Deve-se aceitar o outro como ele é, com seus defeitos e virtudes, respeitando suas peculiaridades e a sua maneira de ser. Essa é a sua opção! É preciso, pois, não perder o encanto pelo outro;perceber que todos os dias são dias de celebração desse amor.
Não há ocasião especial para dizer que se ama, para perdoar. Muitos relacionamentos estão mornos pela falta do encantamento. Muitos casais se tornaram apenas amigos, esquecendo-se de renovar os carinhos, as aventuras do namoro e os gestos apaixonados. Residem sob o mesmo teto, assumem a condição de pais dedicados, mas ignoram a necessidade de se enxergarem como homem e mulher, como parceiros de uma história de amor que outrora trazia radiantes emoções. Por isso, renove sua promessa de amor. Comece dizendo que ama todos os dias; não perca a capacidade de enxergar as estrelas, de falar com as estrelas e de saber que bem perto de você está um precioso tesouro, que precisa, como uma planta, ser regado e cuidado todos os dias.
Grande Carlos,
ResponderExcluirApreciei sua reflexão e percebo também o crescimento constante de relacionamentos fundamentados em conceitos frágeis e superficiais. Há um tempo atrás, conversando com alguns casais, comentava que muitos relacionamentos são baseados em modelos pré-concebidos, ou seja, muitos matrimônios se sustentam sobre: compromissos sociais, onde se mantém as aparências evitando assim o julgamento social e familiar, vinculo religioso, onde o casal permanece junto por causa do impacto negativo que causaria na sua comunidade religiosa, há a questão dos filhos que são a maioria das causas de se evitar divórcios, e outras questões.
Infelizmente há esposos com amigas e esposas viúvas com o marido vivo. Para essas questões realmente você colocou a saída – o diálogo. Essa é a chave para o sucesso matrimonial, não só no casamento, mas nas relações humanas dentro do trabalho, na família, na religião, na sociedade, etc. Quando isso não basta é importante reconhecer a necessidade de se procurar ajuda.
Parabéns Carlos pela iniciativa e pela qualidade de reflexões e textos que você “bloga”, como comentava com você ontem tenho certeza que já é e sempre será um grande projeto.
Abraços,
Vitor dos Santos
Estimado amigo Carlos Albuquerque,
ResponderExcluirParabenizo-lhe pelo maravilhoso blog, bem assim as excelentes reflexões.
Com certeza o amor é como uma plantinha que precisa de cuidados. Superar as adversidades e dilemas da relação a dois consistem num verdadeiro desafio àqueles que se amam verdadeiramente.
Sábias palavras meu estimado amigo.
Continue perseverante em seu blog. Sucesso!!!
Considero-me desde já um sócio de carteirinha!!!!
Um grande abraço.
Piragibe Neto