Como atingir a plenitude do ser?
Muitas vezes percorremos muitos caminhos para atingir o sucesso profissional, todavia pouco esforço fazemos para alcançar a plenitude espiritual.
Não tenho dúvida de que a vida plena e abundante só se conquista quando saímos do mundo exterior e mergulhamos na interioridade do Ser. Lá dentro é que nos abraçamos com o Divino, o Eterno. Lá dentro é que experienciamos a comunhão com Deus.
Sem esse vínculo com o Criador, não conseguimos exteriorizar as nossas potencialidades, não nos permitimos expandir nossos pensamentos e nossas ações para uma ideia evidente de que somos parte de algo maior, bem mais além do que os limites que nos são imposto pela matéria.
Há muitos anos os mestres espirituais nos ensinam que é real aquilo que é eterno. Tudo que o tempo destrói não é real. Isto nos faz mergulhar em um paradoxo significativo, uma vez que equivocadamente costumamos imaginar como real uma mesa, uma cadeira, uma casa, tudo aquilo que podemos tocar e sentir. Mas veja bem, todos esses objetos daqui a cem anos não mais existirão. Portanto, eles não são reais porque de fato não são eternos. Aos constatarmos isto, quebramos um paradigma que nos foi ensinado pelo conceito materialista.
Afinal, o que é real então?
Aquilo que não se submete à limitação do tempo e do espaço. Daí podemos concluir que a somente alma(espírito/energia) nos leva a alcançar a plenitude do ser. Portanto, todos nós ao nascermos já somos pleno porque fomos criados à imagem e semelhança de Deus e viemos ao mundo impregnado da centelha divina. Nada mais nos precisa ser acrescentado. Isto por si só nos faz extraordinários. O que será somado a nós com os anos, neste plano terreno, são atributos naturais do processo evolutivo como a aprendizagem, a maturidade e o desenvolvimento pessoal.
Se queremos atingir a vida em plenitude, o que devemos então fazer?
Sejamos mais espírito e menos matéria. Quanto mais nos aproximamos de Deus mais distante ficamos das coisas terrenas (soberba, egoísmo, ciúme, inveja, poder). Quanto mais nos desprendemos das necessidades materiais, mais nos libertamos do cárcere da aparência, da irrealização, da ansiedade, do medo do julgamento alheio.
A felicidade não é estática, é um ato dinâmico, é uma ação de valor. Ela precisa de movimento: Ir a encontro do outro, ser generoso, praticar a gentileza, aprender a viver o agora. Saber agradecer o que temos hoje, ao contrário de projetar expectativas futuro.
E você, como está a sua jornada de evolução espiritual?
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