PMDB ameaça colocar em votação os projetos que dão despesas para o governo federal e agradam os brasileiros
Um pré-carnaval nada sorridente, alegre e divertido. É assim o clima enfrentado pela presidente Dilma Rousseff nos últimos dias e, também, nas próximas duas semanas. No meio do caminho, o pré-carnaval e, principalmente, o carnaval para dar uma trégua na temperatura elevada entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional. Mais uma vez, a pedra no caminho do governo federal é o PMDB. A bancada do PMDB na Câmara Federal decidiu, nessa quinta-feira (20/02), criar um bloco com nove partidos e levar a votação projetos que dão despesas para o governo federal, mas que agradam a muitas parcelas dos brasileiros. Um dos projetos é a regulamentação do piso nacional dos agentes de saúde. O outro projeto – na mesma linha, cria o piso nacional para policiais militares e bombeiros. E outra proposta que, também, não agrada o Palácio do Planalto, é o veto que dispõe sobre as condições para os distritos serem transformados em municípios. Os deputados querem derrubar o veto presidencial ao projeto da emancipação. O PMDB criou bombas para soltá-las após o carnaval e antes das festas juninas. A bancada do PMDB anda furiosa. Os dirigentes nacionais e deputados federais e senadores da sigla consideram desprezo que o governo de Dilma faz e a forma que o Palácio do Planalto os tratam, em determinados momentos, com desprezo e lentidão. Além da insatisfação com a reforma ministerial, o PMDB aponta sinais de insatisfação em alguns estados, como no Ceará, para definição de alianças com o PT.
(com Ceará Agora)
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