O ex-ministro da Integração
Nacional, Ciro Gomes, afirmou que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37,
vai de encontro com o interesse público e da moralidade e classificou a emenda
como “um ato de violência contra a sociedade”.
Além disso, Ciro defendeu que a
aprovação da PEC 37 interessa apenas ao lado “podre” da política brasileira.
Para ele, se a emenda for aprovada, além de juntar o Brasil a apenas três
países (Uganda, Indonésia e Quênia) no mundo onde o MP não investiga, a sociedade
vai experimentar a repulsa pela sua própria representação, ferindo a
democracia. “Tudo o que o Brasil pede é um mínimo de decência e de combate à
corrupção”, ressaltou.
Contra a proposta, Ciro sugeriu
que “uma onda de opinião pública que iniba a deliberação da PEC 37” seja criada
e alertou à população para que se aprofunde nas questões políticas, indo às
ruas, escrevendo para seus representantes e ameaçando não votar novamente no
parlamentar que seja a favor da proposta.
“A população tem que entender que
fora da política não há solução para nada”, disse e finalizou com uma frase em
defesa ao MP: “no Ceará estamos experimentando grandes avanços com o Ministério
Público”. A PEC 37 tramita em Brasília e
tem como objetivo limitar o poder de investigação do Ministério Público e de
outras instituições.
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