Muitas vezes quando falamos de Deus para intelectuais eles reagem com absoluta indiferença. Sempre nos vem uma questão ao longo da história: Por que tantos pensadores se opuseram a existência de Deus?
Exatamente porque confundiram o "deus" criado pelos homens com o "Deus" que
criou os homens. O "deus" criado pelos homens é um justiceiro implacável e
vingativo. O Deus que criou os homens é misericordioso e se confunde
com a próprio justiça e com o amor.
Na
verdade, foram as práticas nefastas de algumas religiões (criadas pelos
homens), com seu fundamentalismo arraigado, que causaram repugnância no
meio dos grandes pensadores. O erro deles foi não saberem separar "Deus"
das religiões. Como fruto dessa falsa percepção preferiram ignorar a
existência desse Ser superior.
Minha
crença em Deus não se prende a um mero formalismo involuntário. Tive,
como diz São João da Cruz, minhas noites escuras de profundas inquietações.
Tergiversei bastante e fui um dia levado pela descrença. Porém, os anos
me mostraram um Deus diferente presente na natureza, nos gestos
solidários, no riso de uma criança e até nas dores da perda.
Lembro-me
quando vi pela primeira vez meu filho sendo gerado, ainda com um mês de
concepção: Na ultrassonografia só se avistava e ouvia um coração
batendo, pugnando pela vida. Ah! como era extraordinária aquela cena!
Agora depois de quase cinco anos de nascimento o vejo belo e radiante. É
impossível não acreditar em Deus!
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