"As universidades federais e o Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) vão formar um comitê para elaborar o modelo do novo vestibular unificado proposto pelo MEC (Ministério da Educação). A previsão do MEC é aplicar o novo vestibular a partir de outubro deste ano.
A prova, que será uma reformulação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), poderá servir como processo seletivo para todas as universidades federais. A proposta foi discutida nesta segunda-feira entre ministro da Educação, Fernando Haddad, e os 55 reitores dessas instituições.
"É muito importante para o ministério sentir essa sensibilidade dos reitores. Nós abrimos a possibilidade para que as instituições pudessem opinar para que o modelo seja ajustado às necessidades das universidades e dos estados", afirmou.
A ideia é que as secretarias estaduais de educação, responsáveis pela oferta do ensino médio na rede pública, também participem desse comitê. De acordo com o ministro, ainda não é possível contabilizar quantas universidades querem aderir à prova. Mas, segundo ele, a proposta é vista com "simpatia" pelos reitores.
O MEC prometeu enviar às universidades, no prazo de 48 horas, um termo referencial com detalhes técnicos sobre o exame. Com isso, segundo o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Amaro Lins, a proposta será levada aos conselhos superiores de cada universidade.
De acordo com o modelo apresentado hoje, o aluno do ensino médio poderá prestar o vestibular unificado e, após obter sua nota, se inscrever nas instituições em que quer disputar uma vaga. A ideia é que ele possa eleger cinco opções --entre cursos e instituições-, em ordem de preferência. Se a nota não for suficiente para que ele ingresse no curso escolhido como primeira opção por exemplo, ele pode conseguir uma vaga na segundo opção selecionada. O estudante poderá se inscrever tanto em cursos de uma mesma instituição, quanto em instituições distintas.
"Ele terá que hierarquizar suas preferência e a partir disso o estudante será selecionado. Todo mundo tem a sua nota e vai verificar em que instituição tem mais chance. Será um sistema online em que o estudante poderá acompanhar diariamente o número de candidatos com quem ele está disputando as vagas. Se ele achar que não tem condições de sucesso, ele poderá rever essa inscrição até a data limite", disse Haddad.
O modelo proposto pelo ministério é semelhante ao utilizado para selecionar os bolsistas do ProUni (Programa Universidade para Todos).
Implantação
A previsão do MEC é aplicar o novo vestibular em outubro. Mas hoje, durante a reunião, alguns reitores manifestaram a necessidade de que a prova fosse adiantada. Isso para atender o desejo de algumas instituições de aplicar, além do vestibular unificado, uma segunda fase durante o processo seletivo. O ministro afirmou que não sabe se o Inep teria condições de alterar o calendário de 2009. Ele também não quis definir um número mínimo de adesões para que o novo vestibular seja aplicado ainda esse ano.
O novo Enem será formado por quatro provas e uma redação que devem ser aplicadas em dois dias. A ideia é que sejam realizados testes de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens."
A prova, que será uma reformulação do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), poderá servir como processo seletivo para todas as universidades federais. A proposta foi discutida nesta segunda-feira entre ministro da Educação, Fernando Haddad, e os 55 reitores dessas instituições.
"É muito importante para o ministério sentir essa sensibilidade dos reitores. Nós abrimos a possibilidade para que as instituições pudessem opinar para que o modelo seja ajustado às necessidades das universidades e dos estados", afirmou.
A ideia é que as secretarias estaduais de educação, responsáveis pela oferta do ensino médio na rede pública, também participem desse comitê. De acordo com o ministro, ainda não é possível contabilizar quantas universidades querem aderir à prova. Mas, segundo ele, a proposta é vista com "simpatia" pelos reitores.
O MEC prometeu enviar às universidades, no prazo de 48 horas, um termo referencial com detalhes técnicos sobre o exame. Com isso, segundo o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), Amaro Lins, a proposta será levada aos conselhos superiores de cada universidade.
De acordo com o modelo apresentado hoje, o aluno do ensino médio poderá prestar o vestibular unificado e, após obter sua nota, se inscrever nas instituições em que quer disputar uma vaga. A ideia é que ele possa eleger cinco opções --entre cursos e instituições-, em ordem de preferência. Se a nota não for suficiente para que ele ingresse no curso escolhido como primeira opção por exemplo, ele pode conseguir uma vaga na segundo opção selecionada. O estudante poderá se inscrever tanto em cursos de uma mesma instituição, quanto em instituições distintas.
"Ele terá que hierarquizar suas preferência e a partir disso o estudante será selecionado. Todo mundo tem a sua nota e vai verificar em que instituição tem mais chance. Será um sistema online em que o estudante poderá acompanhar diariamente o número de candidatos com quem ele está disputando as vagas. Se ele achar que não tem condições de sucesso, ele poderá rever essa inscrição até a data limite", disse Haddad.
O modelo proposto pelo ministério é semelhante ao utilizado para selecionar os bolsistas do ProUni (Programa Universidade para Todos).
Implantação
A previsão do MEC é aplicar o novo vestibular em outubro. Mas hoje, durante a reunião, alguns reitores manifestaram a necessidade de que a prova fosse adiantada. Isso para atender o desejo de algumas instituições de aplicar, além do vestibular unificado, uma segunda fase durante o processo seletivo. O ministro afirmou que não sabe se o Inep teria condições de alterar o calendário de 2009. Ele também não quis definir um número mínimo de adesões para que o novo vestibular seja aplicado ainda esse ano.
O novo Enem será formado por quatro provas e uma redação que devem ser aplicadas em dois dias. A ideia é que sejam realizados testes de linguagens e códigos, matemática, ciências naturais e ciências humanas, cada um com 50 itens."
Da Agência Brasil
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