Cada vez mais compreendo a necessidade de ampliarmos nossa Inteligência Emocional. Durante muito tempo a educação se permitiu a desenvolver o intelecto, sem preocupar-se de formar homens e mulheres livres e conscientes. O Quociente intelectual (Q.I) definia, em outras épocas, o grau de competência de um profissional, constituindo-se em um instrumento bastante utilizado para seleção de um emprego. Observou-se com o tempo que tal artifício era falho, uma vez que a inteligência, por si só, não era suficiente para indicar se aquele profissional é realmente capaz.
Com o desenvolvimento da teoria da Inteligência Emocional, muito bem concatenada pelo Phd Daniel Golleman, veio a percepção de que é preciso saber lidar com as emoções, pois sem essa maturidade não seremos capazes de fazer uso de nossa inteligência de maneira ordenada e propositiva.
Fica claro observar que o sucesso profissional ou familiar dependem de como lidamos com as nossas emoções no dia-a-dia. São as ações e as atitudes que revelam a nossa personalidade. Nesse contexto, advém a constatação de que muito pouco temos feito, nas nossas escolas, no tocante ao desenvolvimento da inteligência emocional. Permitimo-nos reproduzir conhecimentos, colocando em desvalor a dialética e a criatividade.
Ao final do processo, verificamos que o resultado de tudo isso é o acabrunhamento das ideias e o fortalecimento do automatismo cego, o que fatalmente gerará pessoas inseguras e desnorteadas. Está na hora de repensarmos nosso modelo educacional. É preciso intensificar o debate nos diversos segmentos da sociedade. Não dá mais para colocarmos a poeira debaixo do tapete.
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