Sabemos que hoje vivemos em um mundo dinâmico, onde tudo muda a todo instante e a toda hora.
Embora essa consciência seja evidente, o que se verifica no ambiente do trabalho é que muitos profissionais se fecham em si mesmos, não se permitindo olhar sua carreira e seus projetos com outras possibilidades.
Na maioria das vezes são ferozes e contrários as mudanças. Não suportam lidar com o “novo” e quando surge uma nova ideia, eles se opõem e se resguardam no seu “mundo”, sob o argumento de que "aquilo não vai dar certo".
Essa atitude de pseudo sobrevivência revela, na verdade, fragilidade e absoluta ausência de resiliência. Então ficou fácil perceber que resiliência no mundo trabalho é a capacidade que temos de adaptação às mudanças, com a consciência plena de que a verdadeira sobrevivência no mercado competitivo exige do profissional um olhar aberto para as diversidades, abolindo preconceitos e superando a insidiosa zona de conforto.
Exige mais ainda uma ação propositiva, sempre alicerçada pela “atitude”. É preciso andar um metro a mais sempre, supreendendo e se antecipando aos cenários. Afinal, sempre há uma maneira de se fazer melhor aquilo que costumeiramente se conceitua “rotina de trabalho”.
Então, como ser resiliente na vida laborativa? É óbvio que a junção dessas qualidades não surge do nada. Faz-se necessário cultivar valores e apostar muitas cartas nas relações interpessoais, sabendo lidar com as diferenças, catalisando energias e, principalmente, aprendendo com as opiniões contrárias.
Mais ainda: é preciso estudar bastante! Isso não importa dizer que o objeto de estudo se retringe à área de atuação profissional. Claro que é um ponto a mais, todavia é preciso ir muito além: Aprender com os filósofos, mergulhar na história e na sociologia, encantar-se pela arte e a literatura.
Em síntese, trata-se de ter uma visão holística do mundo, permeada pela capacidade de vislumbar o belo na criação divina e nas coisas humanas, não perdendo a sensibilidade para “escutar” e cercando-se da tão saudável “humildade”, que nos faz compreender o quanto somos imperfeitos e do quanto necesitamos do “outro” para alcançarmos o êxito nas batalhas da vida.
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