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Mostrando postagens de julho, 2022

Como atravessar o abismo da existência?

As tormentas da vida sempre atravessarão nosso destino. O imperador romano e filósofo estoico Marco Aurélio já dizia que aquilo que acontece ao homem é  próprio do homem.  Somos todos submetidos às leis da natureza criadas por Deus( velhice, doenças e etc). Não podemos fugir das contingências humanas. Mas suportar a tudo isso nos exigirá como principal remédio A FÉ!!! Somente a fé e a confiança em Deus nos trazem a paz plena e a serenidade absoluta.   "Seja feita a tua vontade " é o melhor antídoto contra a ansiedade e o medo. A grande verdade é  que não temos controle para maioria das coisas que acontecem em nossas vidas. E preocupar-se com aquilo que não temos controle é desperdício de energia.  Então o que devemos fazer para atravessar os abismos da existência? Façamos a nossa parte, aquilo que está em nossa possibilidade e,  descansemos no Senhor, vivendo a experiência da fé autêntica.  Já dizia Jesus, "nada que tu faças poderá acrescentar um dia na tua vida"(..

O que não pode faltar

Ser próspero é etimologicamente lutar por aquilo que é sua esperança. Porque se sepultarmos a esperança não nos resta mais nada. Talvez os tempos hodiernos sejam exterminadores da esperança. Aqui jaz a última esperança. Perdidos estamos no labirinto dos abismos da existência. São muitos aqueles que já não encontram mais razões para viver, para resistir. Será que morreu a esperança? Não!!! A esperança continua mais viva do que nunca!!! O que morreu foi o verdadeiro ideário humano. Sepultados estão os valores e as virtudes mais nobres. Eles sim dão um sentido maior as nossas vidas. Enquanto isso o desespero - que é a falta de esperança, habita o homem irresoluto e superficial. A era do consumo, do status quo, das aparências inflamam o ego e nos tornam seres insaciáveis e arrogantes.  Nessa encruzilhada nunca seremos o bastante nem teremos o suficiente. Vem em seguida a frustração e angústia. Somos movidos pelas feições externas.  Nessa saga tão perdida só a esperança pode nos religar com

Um metro a mais

ANDE UM METRO A MAIS Os caminhos da vida sempre nos apresentam um desafio. Muitas vezes encarar a realidade do cotidiano nos causa temor. Todavia,imagine vocês se vivêssemos sempre diante do previsível, sabendo que tudo correria bem. Isso pode parecer genial, mas por outro lado furtaria da nossa existência o inusitado, a surpresa às vezes festiva, outras vezes dolorosa. Uma vida sem batalha, sem a superação da adversidade, torna-se amorfa, insípida e medíocre. O homem nasceu para o enfrentamento, para singrar procelas em mares em meio a tempestades.  Ao superá-las, sentirá o sabor da vitória. E se a vitória não chegar, pelo menos a certeza de ter tentado tornar-se-á um apanágio para nossa alma. A busca pela felicidade não aceita o conformismo, muito menos a letargia nem a inércia covarde. É feliz quem encara a vida com um olhar de possibilidades, mesmo diante das tragédias que muitas vezes nos abatem e tentam a todo custo destruir nossa capacidade de resistência. Mas uma coisa tenham c

Para tudo há um tempo de espera

PARA TUDO HÁ UM TEMPO Vivemos num mundo onde não há mais a paciência. Não mais sabemos apreciar o tempo da "espera". O que é cruel.  Afinal a vida é  feita de ciclos. Como diz Eclesiastes há tempo para nascer e tempo para morrer. Nada qua gente faça vai alterar o "tempo" das coisas. A criança, como regra, só nasce após 9 meses. A planta dá fruto só na maturidade. Um ano só passa após os 365 dias. Enquanto isso, ao passarmos uma mensagem pelo zap logo esperamos a resposta. Se ela não chega na velocidade do  pensamento, logo nos frustramos, nos irritamos. Tal situação só faz crescer a ansiedade e os conflitos que trazemos na superficialidade das nossas relações interpessoais.  Nossos filhos, grudados às tecnologias, irritam-se quando a internet cai. Não sabem aguardar as demoras. Querem tudo naquele momento, naquele instante. Triste geração que perdeu o leme de sua existência. Não mais sabem viver "as demoras" da vida. Não degustam o sabor da "espera&qu

A vida é breve

A vida é breve e todos sabemos disso,todavia insistimos em jogar um tempo precioso da existência na lata do lixo. Tenho dito aqui há muito que o tempo é o ativo mais valioso que você tem!! A grande verdade é que só aprendemos a valorizar o tempo quando algo marcante  acontece, como uma doença grave, e aí nos colocamos diante da finitude terrena. Por que esperar pelo pior para aprendermos  uma lição simples?  Valorize seu tempo afastando de si os maus pensamentos como a raiva, inveja, ganância e procure se nutrir dos bons pensamentos como gratidão, gentileza e empatia. Não desperdice nenhum instante da sua vida alimentando-se do ódio. Pare de reclamar e seja mais leve com você e com o mundo. Planeje seu futuro mas não fique ansioso. O que vai acontecer depois não está no seu controle. Apenas estude e trabalhe, plante bem que a colheita será farta. Mas siga um princípio: O único tempo que te pertence é o do "agora". O passado se foi e o futuro não é uma certeza. Agora é o prese

A constância

É comum a cada um de nós o cultivo de sonhos e projetos futuros. Muitos ambicionam um bom emprego, montar um negócio, estudar bastante para ser aprovado em um concurso, ingressar no ensino superior e por aí vai. Para isso, as pessoas começam a elaborar suas estratégias, traçar seus planos. Nos primeiros dias de execução tudo vai bem: acorda cedo, pega no batente e dá início a empreitada. Ocorre que com o passar dos dias, arrefecem os ânimos. E aí lá se vai mais um projeto por água abaixo. Essa constatação tão comum nos concita a afirmar que para vencer não basta ter apenas a iniciativa, mas é preciso ser “terminativo”, isto é, apostar no projeto até as últimas consequências. É necessário, portanto: começar, continuar e terminar. Quando  deixamos  as coisas no início ou pela metade, passamos um recado de fracasso e de falta de eficiência, o que compromete a nossa imagem, gerando um descrédito pessoal. Essa coisa de só ter começo nos leva ao deboche. Quando iniciarmos uma nova empreitada

o que o Estoicismo nos ensina?

O QUE O ESTOICISMO NOS ENSINA SOBRE A ARTE DE VIVER  Hoje a nossa jornada rumo a prosperidade volta aos tempos imemoriais dos grandes pensadores-filósofos do Mundo Antigo. Vamos falar de Epíteto. Ele foi  durante muito tempo de sua vida escravo, mas escreveu uma das mais belas páginas  do estoicismo. Eu sou  particularmente apaixonado pela filosofia e um leitor voraz.   Tanto Sêneca,  como Marcos Aurélio e outros nomes  nos presentearam com um obra inestimável. Mas hoje em especial, eu queria falar sobre a arte da vida.  Segundo Epíteto  nós vivemos como colchas de retalhos, nós vivemos pedaços da vida, nós deixamos de aproveitar o dia ou vivemos muito mal . Passamos muitos dias sem fazer nada. Isso não quer dizer que é ócio criativo, é preguiça. Ou muitas vezes o que fazemos é de má vontade. Se nós entendermos que nossa trajetória existencial aqui no planeta dura de 75 ou mais tardar 100 anos,  um dia tem o valor incomensurável.  Se nós vivêssemos mil anos talvez pudéssemos nos dar o

Seja Resiliente

Sabemos que hoje vivemos em um mundo dinâmico, onde tudo muda a todo instante e a toda hora.  Embora essa consciência seja evidente, o que se verifica no ambiente do trabalho é que muitos profissionais se fecham em si mesmos, não se permitindo olhar sua carreira e seus projetos com outras possibilidades.  Na maioria das vezes são ferozes e contrários as mudanças. Não suportam lidar com o “novo” e quando surge uma nova ideia, eles se opõem e se resguardam no seu “mundo”, sob o argumento de que "aquilo não vai dar certo".  Essa atitude de pseudo sobrevivência revela, na verdade, fragilidade e absoluta ausência de resiliência. Então ficou fácil perceber que resiliência no mundo trabalho é a capacidade que temos de adaptação às mudanças, com a consciência plena de que a verdadeira sobrevivência no mercado competitivo exige do profissional um olhar aberto para as diversidades, abolindo preconceitos e superando a insidiosa zona de conforto. Exige mais ainda uma ação propositiva, se

Tudo se constrói de tijolo em tijolo

EDUCAÇÃO FINANCEIRA: Toda prosperidade se constrói tijolo a tijolo “Não construa a sua casa, nem forme o seu lar até que as suas plantações estejam prontas e você esteja certo de que pode ganhar a vida.”(PROVÉRBIO) Quando não planejamos nossas vidas temos uma tendência natural de  tomar decisões precipitadas que trazem desconforto e enorme prejuízo material e emocional. O endividamento, salvo situações muito específicas, nasce das escolhas erradas que tomamos ao longo desta jornada terrena.  Trazendo para a vida prática é comum as pessoas começarem um empreendimento sem previamente estabelecer um plano de negócios, o que fatalmente implicará em fracasso; muitos casais começam o casamento  se endividando com financiamento da casa própria por trinta e cinco anos, além de promoverem uma festa de arromba, com custos altíssimos.  O escritor bíblico nos chama a atenção para o planejamento.  Cada passo que se dá na vida, à busca de uma realização, deve ser precedido de um  planejamento: Quant

A arte de viver

O Contentamento Mas afinal o que é contentamento e o que faz essa expressão dentro do eixo da saúde?   Todos nós em algum momento ou/em muitos momentos da vida atravessaremos mares tempestuosos: perdas, doenças, decepções, traições, ingratidão, injustiças e tantos outros.  Todas essas situações nos trazem enorme desconforto físico e emocional, os quais se não bem trabalhados afetarão por demais a nossa saúde. Virão as dores da alma, a somatização e seus inúmeros efeitos.  Nestes trágicos momentos é que devemos aprender a arte de contentar-se. Remeto-me agora às palavras de São Paulo: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:12-13). Isto se chama de contentamento.  Podemos cultivar a sobriedade e o equilíbrio mesmo em momentos devastadores. O contentamento nos leva a

Por que aprender sobre dinheiro do jeito certo?

É  notório que o desequilíbrio financeiro gera problemas familiares, desarranjo emocional de toda ordem e problemas os mais diversos e diferentes possíveis. Torna-se imprescindível a implantação urgente em nossas escola da disciplina  de Educação Financeira, ou introduzi-la na grade curricular no que concerne aos temas transversais. Digo isso, porque cada vez mais é motivo de preocupação a forma desordenada e desastrosa com que as pessoas lidam com seu dinheiro. Não temos uma cultura de poupança, muito menos de investimentos. Gasta-se muito e mal. Gasta-se “o que não tem” e “o que se imagina ter”. Como consequência contratam-se financiamentos impagáveis, contraem-se dívidas de toda ordem e no final, lá vem a dor cabeça para quem “deve” e para quem “empresta ou fornece”. A cultura do imediatismo, unida à vontade irracional de atingir um status social elevado, faz com que muita gente entre numa linha de consumo desenfreada, não sabendo separar o essencial do supérfluo. Compra-se um carro