É notório que o desequilíbrio financeiro gera problemas familiares, desarranjo emocional de toda ordem e problemas os mais diversos e diferentes possíveis.
Torna-se imprescindível a implantação urgente em nossas escola da disciplina de Educação Financeira, ou introduzi-la na grade curricular no que concerne aos temas transversais. Digo isso, porque cada vez mais é motivo de preocupação a forma desordenada e desastrosa com que as pessoas lidam com seu dinheiro. Não temos uma cultura de poupança, muito menos de investimentos. Gasta-se muito e mal. Gasta-se “o que não tem” e “o que se imagina ter”. Como consequência contratam-se financiamentos impagáveis, contraem-se dívidas de toda ordem e no final, lá vem a dor cabeça para quem “deve” e para quem “empresta ou fornece”.
A cultura do imediatismo, unida à vontade irracional de atingir um status social elevado, faz com que muita gente entre numa linha de consumo desenfreada, não sabendo separar o essencial do supérfluo. Compra-se um carro novo financiado com juros exorbitantes, adquire-se um celular de última geração e por aí vai. E o pior é que esse modus operandi passa de pai para filho. Implanta-se então a ditadura do consumo com toda a gama de consequência ao perdulário e prejuízos ao sistema financeiro, às atividades de comércio, provocando um desarranjo em toda a economia.
Esse contexto nos impele a uma conclusão clara: Precisamos nos educar e educar nossos filhos sobre como gastar, como poupar e como investir. Sem essas ferramentas, mais dívidas serão contraídas, mais pessoas serão lesadas e mais famílias estarão desestruturadas.
Ter prudência nos gastos, racionalidade no consumo e adquirir uma cultura de investimentos, são imperativos que nos ajudam a ter uma vida mais tranquila e saudável. É a velha máxima de ter os pés plantados no chão, afinal não se pode dar um passo maior do que as pernas. Essa lição é antiga mas nunca foi tão atual.
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