Na cultura ocidental temos, há muitos anos, a formiga como exemplo do trabalhador incansável. O fabulista francês La Fontaine expressou muito bem essa característica na história da Cigarra e da Formiga, que encantou gerações. Esses insetos sempre foram citados como exemplo de organização e de trabalho estoico. Agora, um estudo da Universidade Tucson, no Arizona (Estados Unidos), destrói o mito e nos sem um modelo metafórico do trabalhador ideal.
Os pesquisadores americanos construíram um formigueiro e instalaram câmeras para filmar as atividades delas durante 24 horas e analisar seus comportamentos. Das 225 formigas observadas, 34 eram babás, 26 faziam trabalhos externos, 62 eram generalistas e 103 não faziam absolutamente nada – só andavam de um lado para o outro. Ou seja, 46% das formigas não trabalhavam! Os cientistas não conseguiram uma justificativa para o ócio. Uma hipótese, para tentar salvar a imagem do admirado inseto, era que essa parte da população fosse um exército de reserva poupando energia para combater eventuais inimigos. A teoria alivia, mas não melhora a imagem antes ilibada das formigas. Daniel Charbonneau, um dos responsáveis pelo estudo, chegou à conclusão de que a preguiça e o ócio são intrínsecos à organização de trabalhos complexos.
Agora, olhe em volta. Você está trabalhando, entregando resultados, esforçando-se ao máximo. E os outros? Quantos estão na mesma sintonia? E quantos estão só enganando, fugindo das tarefas e se desviando dos desafios? Mesmo com esse cenário, a mensagem para esse ano é: não desanime! A nossa sociedade é como o formigueiro da pesquisa, que sobrevive com o trabalho de apenas 54% de seus habitantes. Alguns de nós fomos educados para sermos as formigas trabalhadoras – mas não somos bobos, nem ingênuos, nem heróis. Somo os cidadãos. Somos aqueles que vão construir a sociedade e transformar as comunidades. Os preguiçosos e os parasitas não importam, eles não terão sonhos realizados e objetivos alcançados. Faça a sua parte, orgulhe-se do seu trabalho e construa o seu legado. Vai valer a pena.
Os pesquisadores americanos construíram um formigueiro e instalaram câmeras para filmar as atividades delas durante 24 horas e analisar seus comportamentos. Das 225 formigas observadas, 34 eram babás, 26 faziam trabalhos externos, 62 eram generalistas e 103 não faziam absolutamente nada – só andavam de um lado para o outro. Ou seja, 46% das formigas não trabalhavam! Os cientistas não conseguiram uma justificativa para o ócio. Uma hipótese, para tentar salvar a imagem do admirado inseto, era que essa parte da população fosse um exército de reserva poupando energia para combater eventuais inimigos. A teoria alivia, mas não melhora a imagem antes ilibada das formigas. Daniel Charbonneau, um dos responsáveis pelo estudo, chegou à conclusão de que a preguiça e o ócio são intrínsecos à organização de trabalhos complexos.
Agora, olhe em volta. Você está trabalhando, entregando resultados, esforçando-se ao máximo. E os outros? Quantos estão na mesma sintonia? E quantos estão só enganando, fugindo das tarefas e se desviando dos desafios? Mesmo com esse cenário, a mensagem para esse ano é: não desanime! A nossa sociedade é como o formigueiro da pesquisa, que sobrevive com o trabalho de apenas 54% de seus habitantes. Alguns de nós fomos educados para sermos as formigas trabalhadoras – mas não somos bobos, nem ingênuos, nem heróis. Somo os cidadãos. Somos aqueles que vão construir a sociedade e transformar as comunidades. Os preguiçosos e os parasitas não importam, eles não terão sonhos realizados e objetivos alcançados. Faça a sua parte, orgulhe-se do seu trabalho e construa o seu legado. Vai valer a pena.
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