O egoísmo é um dos piores sentimentos humanos. Por si só ele consegue afastar de nós todas as virtudes. Cria grilhões que nos prendem numa bolha. Torna o que é humano uma aberração.
Foi - o egoísmo- durante a história o maior vetor de disputas fratricidas, de conflitos bélicos, gerador da imensa desigualdade entre os povos.
E o pior é que ele indistintamente mora conosco, de maneira e intensidade diferentes. E quando dominados de forma intensa pelo egoísmo, passamos a ver o outro como objeto de nossa satisfação, a ver o mundo como espaço para atender os nossos caprichos.
Tudo é puro utilitarismo. Se aquilo não me serve, eu o descarto. Se aquilo contraria meus desejos, eu o ignoro. Se aquilo tenta me desafiar, eu o destruo.
Tal nocividade faz explodir a intolerância, a arrogância e a prepotência. Ao mesmo tempo que faz sepultar o amor, a empatia e a fraternidade.
O grande desafio é nos fazer entender que somos um organismo único e universal. Nossa individualidade é parte intrínseca de uma unidade, sem pedaços, sem retalhos. A minha dor é a sua dor. O que me faz feliz, faz o outro feliz.
Somos de fato uma única família,uma única humanidade, cujo resgate exige que aprendamos a ser fraternos, a servir e não ser servido, apenas.
Seremos mais felizes e faremos da mãe terra um espaço melhor para todos quando aprendermos que para as coisas devemos utilizá-la do melhor modo, mas quanto as pessoas devemos amá-las, simplesmente amá-las.
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