Preferência pelo presente, sem dor de cabeça no futuro!
Você já ouviu a frase: “viva hoje como se não houvesse amanhã?”. Muitas pessoas se guiam por este princípio e consomem hoje sem pensar no amanhã.Porém, quando o amanhã chega, muitas vezes nos arrependemos.
O ser humano, em geral, tem grande dificuldade de avaliar suas necessidades futuras e prefere conquistas imediatas, mesmo que de menor valor.
Neste sentido, pode-se dizer que as pessoas preferem o presente na hora de tomar uma decisão.
Mas o que acontece quando compramos aquele carro que não cabia no nosso orçamento?
Contraímos dívidas e reduzimos as possibilidades de consumo futuro. Prejudicamos nosso “eu” futuro que terá que arcar com a imprudência do “eu” presente.
Igualmente, chegar à aposentadoria sem reservas suficientes pode fazer com que nossos recursos acabem justamente quando já não temos mais energia para trabalhar.
Nosso consumo é extremamente afetado por esta característica, pois estamos sempre tomando decisões que afetam nosso futuro.
Alguns exemplos são: fazer compras porque está triste ou chateado e quer se animar; ou ignorar os valores do que se está comprando porque quer muito adquirir aquele bem ou serviço naquele momento (pode ser um simples sorvete de 10 reais ou mais uma cerveja na mesa do bar, sem calcular quanto pode e pretende gastar naquele dia).
Eduardo Giannetti em seu livro “O Valor do Amanhã” nos propõe um debate bastante interessante sobre escolhas intertemporais. Quero destacar essa valiosa reflexão que se observada fará uma enorme diferença em sua vida. Nele se discute o ato de pensar só no presente, ou preferiŕ unicamente o futuro.
Vejamos:
“Não se pode exagerar nem de um lado nem do outro. São dois riscos simétricos: um que eu chamo de “miopia temporal” (você vê muito bem o que está próximo e mal o que está distante) e o outro de “hipermetropia temporal” (você não vê bem o que está perto, mas enxerga com mais clareza o que está longe). O Brasil tende à “miopia temporal”
Por isso insisto sempre que a busca deve justamente ser pelo equilíbrio entre o hoje e o amanhã.”
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