TENHA CONTENTAMENTO
Todos nós em algum momento ou/em muitos momentos da vida atravessaremos mares tempestuosos: perdas, doenças, decepções, traições, ingratidão, injustiças e tantos outros.
Todas essas situações nos trazem enorme desconforto físico e emocional, os quais se não bem trabalhados afetarão por demais a nossa saúde. Virão as dores da alma, a somatização e seus inúmeros efeitos.
Nestes trágicos momentos é que devemos aprender a arte de contentar-se. Remeto-me agora às palavras de São Paulo: “Sei passar falta, e sei também ter abundância; em toda maneira e em todas as coisas estou experimentado, tanto em ter fartura, como em passar fome; tanto em ter abundância, como em padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Filipenses 4:12-13).
Isto se chama de contentamento. Podemos cultivar a sobriedade e o equilíbrio mesmo em momentos devastadores. O contentamento nos leva a alegrar-se em ocasiões satisfatórias ou difíceis. Não é sorrir superficialmente no momento da dor, isto seria hipocrisia. Mas é de fato não se desesperar diante das provações, mantendo-se sereno e confiante no poder restaurador da alma humana.
É sabido que aqueles que se alimentam do ódio, que vivem revoltados com a vida, que não se relacionam com os outros e se isolam em seu mundo particular, trazem para si uma carga pesada de emoções ruins. Com o tempo adoecem gravemente, além de perderem o sentido de suas vidas.
Não somos perfeitos, temos dentro de nós o esplendor e a miséria. Há bons e maus momentos. Entretanto, como reagimos a eles é que vai definir o curso da nossa vida. Contentar-se é permanecer com a chama acesa, mesmo a meio da tempestade. É seguir em frente, mesmo quando o mundo lhe dá razões para você desistir. É olhar para a vida com um sorriso no rosto, contemplando cada amanhecer como uma experiência inédita e uma oportunidade de reinventar-se, de dar novos significados aos seus objetivos, aos seu projetos.
Sua saúde agradece!
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