Não são poucos aqueles que têm dificuldade em aceitar a si mesmo. Olham-se no espelho e se sentem o pior dos mortais. Nutrem um pessimismo sobre o futuro e se deixam destruir pela depressão, pela distonia e pelo desânimo. Sempre indago dos meus alunos qual a primeira declaração de amor que se deve fazer na vida. A maioria responde que essa manifestação de sentimento deve ser dirigida, primeiramente aos pais e depois às pessoas com quem nos relacionamos. Mal sabem que estão redondamente enganados. Nossa primeira declaração de amor deve ser conferida a nós mesmos. Aquele que não se ama é incapaz de amar alguém.
Amar a si mesmo não é um gesto de egocentrismo, mas sim um reconhecimento que somos um templo vivo de Deus. Em nosso interior habita a fagulha divina e por isso somos parte dessa genialíssima obra. Imaginem que somos mais de 6 bilhões de homens e mulheres e mesmo a meio de tantas multiplicidades não há sequer um igual ao outro, nem mesmo os gêmeos univitelinos. Somos únicos e singulares! Por esse razão temos que fazer das nossas vidas algo extraordinário! Afinal, não haverá jamais um Carlos Albuquerque, um Francisco José, uma Maria Fernanda. Somos de fato concebido para construir uma história, mas tudo depende de nossas escolhas. Enquanto nos perdemos pelo desânimo, pelo medo, lá fora o mundo clama por vida, coragem, determinação. Nós não nascemos para a derrota. Basta que você pense na maneira como chegou até aqui: Foram milhões de gametas masculinos se digladiando, brigando ferozmente, muitos ficaram pelo caminho, foi você quem chegou primeiro.
Portanto, ao nascermos, passamos por uma prova de resistência que nos exigiu habilidade, velocidade e meta. Isso nos dá a certeza de que podemos superar os obstáculos, por maiores que eles sejam. Se temos limitações (na saúde, nas finanças etc)elas não serão suficientes para calar nossos sonhos, soçobrar nossos ideais. Basta assistirmos às paraolimpíadas (atletas especiais) para observarmos que o impossível é mera invenção humana. Aqueles atletas, com todas as suas limitações, deixam-nos uma lição de vida. Eles, na verdade, esqueceram as amarras que o destino lhes pregou, e passaram a ver o mundo com um olhar de possibilidades. Superaram a inércia porque deram asas à imaginação. Ao contrário de ficarem presos num quarto, ou mergulhados no abismo de suas dores, eles se permitiram sonhar, e esse sonho foi ganhando tamanho e forma e se transformando em grandes resultados. Mais dos que as vitórias nas competições esses atletas venceram eles próprios.
É chegada a hora de amar a si mesmo. Se você não tem a beleza da Angelina Jolie, a fortuna do Bill Gates, a inteligência do Rui Barbosa,tais constatações não devem lhe levar ao desânimo. Até porque nenhum deles tem a sua essência. Você é único e essa singularidade lhe faz especial. Por isso, ao se olhar no espelho não veja mais um espectro de um derrotado. Mire no seu olhar e diga a si mesmo: Eu faço parte da grande safra de Deus, sou único e especial, nasci para a vitória.
"Mais do que 30 medalhas conquistadas em olimpíadas de física, química, informática, matemática, astronomia, robótica e linguística no mundo todo, a estudante Tábata Cláudia Amaral de Pontes, de 17 anos, moradora de São Paulo, guarda lembranças, contatos, culturas e histórias dos amigos estrangeiros que fez por onde passou. Bolsista do Etapa,Tábata que é filha de uma vendedora de flores e um cobrador de ônibus conclui em 2011 o terceiro ano do ensino médio e encerra a vida de "atleta." O próximo desafio é ingressar na universidade. A jovem quer estudar astrofísica e ciências sociais na Harvard University, nos EUA, ou em outra instituição de ensino superior americana. Está participando de oito processos seletivos para conseguir bolsa de estudos. "Com ciência é possível descobrir o mundo. Eu me sinto descobrindo o mundo e fico encantada com o céu" Tábata Amaral, estudante Também vai prestar física na Fuvest, medicina na Universidade Estadual de Campinas (Un
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