Não são poucos aqueles que têm dificuldade em aceitar a si mesmo. Olham-se no espelho e se sentem o pior dos mortais. Nutrem um pessimismo sobre o futuro e se deixam destruir pela depressão, pela distonia e pelo desânimo. Sempre indago dos meus alunos qual a primeira declaração de amor que se deve fazer na vida. A maioria responde que essa manifestação de sentimento deve ser dirigida, primeiramente aos pais e depois às pessoas com quem nos relacionamos. Mal sabem que estão redondamente enganados. Nossa primeira declaração de amor deve ser conferida a nós mesmos. Aquele que não se ama é incapaz de amar alguém. Amar a si mesmo não é um gesto de egocentrismo, mas sim um reconhecimento que somos um templo vivo de Deus. Em nosso interior habita a fagulha divina e por isso somos parte dessa genialíssima obra. Imaginem que somos mais de 6 bilhões de homens e mulheres e mesmo a meio de tantas multiplicidades não há sequer um igual ao outro, nem mesmo os gêmeos univitelinos. Somos únicos e si
O que a vida me ensinou.