O BEM VENCE O MAL
Não se deve temer os desafios da vida. Nascemos propensos à vitória. Somos a grande safra de Deus. A derrota não faz parte de nosso itinerário. Ela apenas fica à espreita dos fracos, dos negligentes.
O homem foi criado com o propósito de construir um mundo saudável e justo, onde todos tivessem oportunidade de uma vida digna. Infelizmente, desviou-se desses objetivos mais nobres e atirou-se num abismo de interesses egocêntricos, fazendo, como dizia Hobbes, que se compreendesse o homem como lobo do próprio homem.
Tal fato se contradiz com a inarredável co-responsabilidade da espécie humana com seus semelhantes. Afinal, não há a liberdade de um se não houver a plenitude da liberdade de todos. Somos uma teia indivisível. A ação individual tem impacto no coletivo. Há de fato uma conspiração universal. Daí por que o poeta diz que é preciso cuidar do broto para que a vida nos dê flor e fruto.
Diante de tudo isso fica fácil compreender que a sobrevivência da humanidade está na prática do bem - que converge, que aglutina. Esse bem está intrínseco no coração humano. Precisa-se apenas lapidá-lo. Ao contrário, o mal desagrega, desordena, desorienta. É fruto dos sentimentos mais primitivos e desarticulados. E por não fazer parte da alma humana, pode ser banido.
Avante iremos na certeza de que a prevalência do bem não é apenas retórica ou poética, mas sim continente da vocação humana para a sobrevivência. Cultivá-lo requer amadurecimento e desprendimento.
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