André Figueiredo preside o PDT no Ceará.
“A votação em bloco dos 19 deputados do PDT contra o ajuste fiscal da presidente Dilma Rousseff foi um sintoma. Outro foram as declarações do presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que disse numa reunião interna que o PT “roubou demais”, segundo o jornal
O Estado de S. Paulo. “O PT exauriu-se, esgotou-se. Olha o caso da Petrobras. A gente não acha que o PT inventou a corrupção, mas roubaram demais”, disse Lupi na ocasião.
Mirando as eleições de 2016, o PDT já articula a formação de uma bancada “independente” no Congresso Nacional e negocia alianças inclusive com partidos de oposição para lançar candidatos a prefeito e vice-prefeito na maioria das capitais.
Apesar de ocupar o Ministério do Trabalho desde 2007 e de ser um aliado histórico dos petistas, o PDT viu sua parceria com o PT minguar depois das eleições de 2014. Em ao menos 20 estados, os pedetistas estão parcial ou totalmente em campo oposto ao dos petistas.
“O PT quer receber nosso apoio, mas é difícil ter reciprocidade. E isso vai ser levado em conta pelos membros do partido na hora de deliberar sobre a aliança nacional”, afirma o presidente do PDT, Carlos Lupi.
Nos dois estados governados pelo PDT e nos cinco comandados pelo PT, a aliança dos dois partidos é sólida apenas em um: no Acre. No Amapá e em Mato Grosso, governados pelos pedetistas Waldez Góes e Pedro Taques, respectivamente, os petistas engrossam as bancadas de oposição.
Já nos estados governados pelo PT, a aliança está estremecida na Bahia, no Ceará e Piauí. Em Minas Gerais, onde é tradicional aliado de Aécio Neves (PSDB), o PDT declara-se “independente” da gestão Fernando Pimentel (PT).
(Com Agências)
via Blog Eliomar de Lima
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