Já é dada como certa a saída Francisco Teixeira do Ministério da Integração Nacional. O interino, que assumiu a pasta após a saída de Fernando Bezerra (PSB-PE), em outubro, faz as malas enquanto enfrenta os principais desafios do ano do Ministério: a seca na região semiárida e as enxurradas de verão.
Em entrevista ao jornal Correio Braziliense, o engenheiro cearense, um dos poucos técnicos a figurar no primeiro escalão do governo federal, disse que acredita que deixará o cargo na reforma ministerial que a presidente Dilma Rousseff realizará, a partir de janeiro de 2014, para demover os ministros-candidatos.
A saída de Teixeira da Integração desagradará, principalmente, o governador do Ceará, Cid Gomes, que já deixou claro seu desejo de que o cearense permanecesse à frente da pasta.
“É o ministério em que temos hoje o maior número de convênios para o Ceará e sobre o qual temos maior ascendência”, argumentou.
Apesar do prestígio de que gozam os irmãos Ferreira Gomes com Dilma, a presidente não deve atender ao anseio de Cid, pois, após longa queda-de-braço com o PMDB, apalavrou o Ministério ao senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB).
Antes de demonstrar seu desejo, o governador descartou encabeçar um Ministério e desautorizou o ingresso do irmão Ciro Gomes, atual secretário de Saúde do Estado, no Ministério da Saúde, mesmo as indicações partindo de Dilma.
Questionado sobre a “tradição” de nomeação de políticos – e não de técnicos – para o Ministério da Integração, Teixeira limitou-se a dizer que essa escolha cabe à presidente Dilma Rousseff, e explicou, apenas, a recorrente predileção pela indicação de nordestinos para o posto.
(com Ceará News7)
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