É comum a cada um de nós o cultivo de sonhos e projetos futuros. Muitos ambicionam um bom emprego, montar um negócio, estudar bastante para ser aprovado em um concurso, ingressar no ensino superior e por aí vai. Para isso, as pessoas começam a elaborar suas estratégias, traçar seus planos. Nos primeiros dias de execução tudo vai bem: acorda cedo, pega no batente e dá início a empreitada. Ocorre que com o passar dos dias, arrefecem os ânimos. E aí lá se vai mais um projeto por água abaixo. Ops!
Essa constatação tão comum nos concita a afirmar que para vencer não basta ter apenas a ideia e começar, mas é preciso ser “terminativo”, isto é, apostar no projeto até as últimas consequências. É necessário, portanto: começar, continuar e terminar. Quando deixamos as coisas no início ou pela metade, passamos um recado de fracasso e de falta de eficiência, o que compromete a nossa imagem, gerando um descrédito pessoal. Essa coisa de só ter começo nos leva ao deboche. Quando iniciarmos uma nova empreitada, todos dirão que será mais um projeto que vai ficar no papel. Quem não se lembra daquele amigo que só tem começo. Tudo começa astronomicamente projetado, porém nada se concretiza.
Isso, na verdade, nos impõe uma reflexão sobre a necessidade de pontuarmos muito bem nossos projetos, aquilatando a sua viabilidade, traçando um planejamento e fazendo uso da disciplina necessária para a sua execução. Outro ponto importante, é delimitá-lo dentro do espaço que lhe é exequível. Não adianta sonhar muito alto quando os cenários lhe exigem uma maior prudência. Faça pequeno, com consistência, que tudo depois se tornará grande. Mas faça, não apenas deseje. Fazer é agir, sair do estado de inércia e atirar-se com toda garra naquilo que aspiramos. Fazer exige movimento constante, com o entusiamo sempre renovado e com a certeza de que cada iniciativa impõe “um início”, “um meio” e “um fim”. Não desista antes de concluir todas essas etapas. Pois, se o êxito não chegar, teremos a consciência de que tudo fizemos para alcançá-lo. Portanto, tenhamos iniciativa, mas sejamos “terminativos”.
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