Tenho dito sempre neste espaço a
necessidade que cada um tem de construir uma imagem pessoal sustentável
com o propósito de ser bem sucedido profissionalmente. Não há maior
anseio na nossa vida laborativa do que ter nosso trabalho reconhecido e,
principalmente, saber que a nossa conduta serve de parâmetro e
referência para os colegas de trabalho.
Até
chegarmos a esse ponto, muito nos é exigido. Ninguém cria uma boa
imagem da noite para o dia, ninguém constroi uma história em um passe de
mágica. Tudo requer esforço, disciplina e renúncia. Atingir a
excelência é um exercício dinâmico, permanente e ininterrupto. Se
imaginamos que aquilo que sabemos é o suficiente ou o que fazemos é a
perfeição pura, corremos o grave risco de enveredar pela zona de
conforto. E lá chegando, dificilmente saíremos. Como resultado dessa
petrificação de conduta, tornamo-nos um profissional obsoleto,
facilmente descartável pelo mercado.
Sempre
digo: Ande um metro mais. Vá além do que pode. Desafie seus limites.
Parece até retórica de livro de auto-ajuda, mas na verdade é manual de
sobrevivência. O mercado está lá com um triturador ligado, esperando
sucumbir aqueles que não se importaram em perceber que aquilo que os
mantêm vivos profissionalmente é a singularidade, que deve ser
transformada todos os dias em um jeito novo de “agir”, de “criar” e de
“ser”.
É preciso superar
a tendência à inércia, à aceitação resignada, aquele velho bordão de
adiar as coisas para o dia seguinte: Depois do carnaval começa a
academia, depois da Semana Santa começa o curso de inglês. E haja
promessas que se perderão pelo meio do caminho, deixando um rastro de
impotência e frustração. E o que é pior: Você se torna uma pessoa
desacreditada. No dia que surgir com uma ideia nova, os colegas dirão
que é mais uma que foi criada para se perder no nada.
Por
isso levo comigo os versos de Vandré “Quem sabe faz a hora, não espera
acontecer”. O tempo é bastante agressivo e não espera por ninguém. Está
mais do que na hora de você começar a enxergar a vida não apenas pelo
“querer” mas sim pelo “fazer”. Atire-se com garra e determinação em seus
projetos pessoais. Se não os têm, construa urgentemente, pois o que
lhe faz permanecer vivo não é o sangue que corre em suas veias, mas sim
os seus sonhos. Afinal, não vale a pena viver uma vida morna,
alicerçada no comodismo. Somos, no meio de mais de 6 bilhões de homens e
mulheres, únicos. Isso nos concita a escrever uma história
diferente!Avante, à luta!
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