Já comentamos aqui no blog sobre o cenário político para a sucessão municipal no ano vindouro. Começam a surgir os pré-candidatos aos cargos majoritários e proporcionais. Entendo, agora, como necessário que essa discussão perpasse pela elaboração não somente da plataforma política mas de um Projeto de Governo que atenda às reais necessidades do povo massapeense.
Sem demérito ao atual gestor e aos anteriores, até porque isso é fruto de uma cultura débil, pragmática e desarrazoada, sabe-se que as administrações do município de Massapê sempre desfaleceram de um projeto de governo, construído ainda no debate eleitoral , contando com a ampla participação de todos os segmentos sociais. Na verdade, não houve e não há projetos sólidos cuja construção tenha sido legitimada pelos municípes através de um debate amplo, irrestrito e sem a coloração partidária extremizada.
Sonho muito com um dia em que as coisas aconteçam movidas por um sentimento maior , mais nobre, mais verdadeiro, o qual exige que o homem público esteja sempre aberto à escuta da população, com especial atenção àqueles que na maioria das vezes ficam à margem das decisões políticas. E esse exercício da escuta implica estar aberto aos anseios, frustrações e desejos dos dos seus administrados.
Sugiro aos pré-candidatos aos cargos majoritários que inicem essa cruzada "da escuta do povo" para elaboração de um projeto de governo participativo, autêntico, que represente a vontade da maioria. Temos grandes sonhos e muitas necessidades. Por outro lado, os desafios são tantos. Se não pararmos para discutir o futuro de Massapê e nos prendermos unicamente na escolha de candidatos, os anos passarão e as coisas continuarão a ser tratadas pelo improviso. Outro aspecto que julgo relevante é percebemos que um programa de governo legítimo não pode ser discriminatório, personalista, muito menos deverá ser construído dentro de um gabinete. É preciso, na verdade, ir ao encontro do povo, nas comunidades, nas ruas e nas escolas,ou em qualquer lugar.
Através de um "amplo debate" é que conseguiremos de fato estabelecer as prioridades e as ações que deverão, após planejadas, serem implementadas na defesa das aspirações dos massapeenses. Portanto, é preciso pensar mais no povo e menos no "EU". É preciso superar as práticas políticas discriminatórias, partidarizadas, que na verdade só dividem o nosso povo, imaginando que se está diante de um estado permanente de beligerância.
Podemos ter posições políticas diferentes mas isso não nos deve fazer inimigos um do outro. É hora de sobrepujarmos o espírito da mediocridade, que nos limita e nos impõe cegueira aos olhos, e partirmos para um tempo de construção que não se permita perder-se em interesses mesquinhos, de um grupo. Afinal, lá fora há uma população ávida por melhores dias.
Nas próximas postagens tratarei mais sobre esse assunto.Obrigado pela leitura!
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