"Feliz aquele que encontrou a Sabedoria, e que alcançou grande prudência; ganhá-la vale mais do que negociar a prata e seu fruto, mais que o ouro fino" (Provérbios 3, 13-14)
Buscamos muitas vezes nos cercar de bens materiais com a vã ilusão de que eles serão capazes de nos proporcionar a felicidade. Mal sabemos que muitas vezes o dinheiro só nos traz problemas, não obstante ser necessário numa sociedade capitalista. Nesta semana tive a experiência de compartilhar ideias com o Desembargador peruano Torres Lopez, que veio ao Brasil tratar sobre a integração jurídica da América Latina, participando, inclusive, da Semana do Direito da Faculdade Luciano Feijão. Nele encontrei um homem sábio e simples, sem nenhuma ostentação pelo cargo que ocupa no país-irmão. Veio ao Brasil como um peligrino pregar a paz e o fortalecimentos das relações entre as nações da América Latina. Sua maneira de falar nos inspirava e nos fazia refletir sobre a verdadeira missão que temos nessa passagem terrena.
Digo isso porque no Brasil o cargo serve para diferenciar as pessoas e quanto mais elevado mais seu detentor se enche de arrogância. Sempre me pego com alguém que me diz "quero ver você sendo Juiz de Massapê." Não quero frustar a bondade das palavras de muitos amigos, mas devo dizê-los que não tenho a menor intenção de ser Juiz de Massapê e de nenhuma cidade do país. Acho um cargo nobre, mas nunca desejei sê-lo. Pode ser que algum dia mude de ideia, o que acho pouco provável.
O que hoje me alimenta, na verdade, é a vontade de bebericar na fonte da sabedoria e fazer das minhas palavras um bálsamo para muitos que estão perdido nas dores da vida e nos abismos existencias. Não me preocupo um só instante com o cargo que ocupo, mas não abro mão de levar minha mensagem de conforto àqueles que perderam o sentido da vida.
Digo isso porque sei que um dia serei lembrado, não pela minha conta bancária, mas sim pelos amigos que consegui conquistar na minha trajetória. Na verdade, a felicidade hoje para mim está centrada nas pequenas coisas: O sorriso do meu filho, minha esposa, minha família e a legião de amigos com quem compartilho sucessos e frustrações. Felicidade, também é perceber que através do meu trabalho posso ajudar a mudar o mundo e a mim mesmo. Como somos imperfeitos, rogo a Deus para que nunca me deixe perder a decência e não permita que eu seja contaminado pelo mundo das aparências onde o "ter" prevalece sobre o "ser". Sou rico, muito rico, da misericórdia divina, do carinho dos amigos e do amor da minha família. Preciso de alguma coisa a mais???...não, só agradeço a Deus tudo que me concedeu ao longo desses anos.
O que hoje me alimenta, na verdade, é a vontade de bebericar na fonte da sabedoria e fazer das minhas palavras um bálsamo para muitos que estão perdido nas dores da vida e nos abismos existencias. Não me preocupo um só instante com o cargo que ocupo, mas não abro mão de levar minha mensagem de conforto àqueles que perderam o sentido da vida.
Digo isso porque sei que um dia serei lembrado, não pela minha conta bancária, mas sim pelos amigos que consegui conquistar na minha trajetória. Na verdade, a felicidade hoje para mim está centrada nas pequenas coisas: O sorriso do meu filho, minha esposa, minha família e a legião de amigos com quem compartilho sucessos e frustrações. Felicidade, também é perceber que através do meu trabalho posso ajudar a mudar o mundo e a mim mesmo. Como somos imperfeitos, rogo a Deus para que nunca me deixe perder a decência e não permita que eu seja contaminado pelo mundo das aparências onde o "ter" prevalece sobre o "ser". Sou rico, muito rico, da misericórdia divina, do carinho dos amigos e do amor da minha família. Preciso de alguma coisa a mais???...não, só agradeço a Deus tudo que me concedeu ao longo desses anos.
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