"Parece incrível, mas é vero! Por absoluta falta de mão de obra local, a construtora cearense Interpar/Urban, pilotada pelo empresário Manoel Cesário Mendes, que, com financiamento da Caixa Econômica Federal, executa em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, um projeto de construção de 2.800 unidades para o público do programa Minha Casa Minha Vida, teve de importar de São Paulo 80 pedreiros. Vale repetir: 80 pedreiros. Para quem acha isso algo inusitado, vem agora o mais instigante: cada um desses profissionais - arrebanhados e contratados na capital paulista por uma empresa de terceirização de mão de obra - ganha salário mensal de R$ 3 mil. Repita-se: três mil reais, assim mesmo, "por extenso", como ensinava o professor Osório Campos nos anos 50 no Colégio Anchieta, de Maranguape. Porém isto não é tudo. Cada pedreiro importado tem, ainda, direito à casa, almoço, jantar e café da manhã - tudo pago pela construtora. Mas a lista tem um ítem ainda mais inacreditável: mensalmente, o pedreiro ganha uma passagem aérea para São Paulo, pois faz parte do seu contrato de trabalho o direito de rever a família uma vez por mês. E em que esse pedreiro paulista se diferencia do seu colega cearense? Manoel Cesário responde: "Acredite: ele produz três vezes mais". Se alguém duvidava da existência de uma crise de mão de obra, eis aí a prova de que ela existe. Oh!"
Ainda não tive o prazer de ler o livro recém-lançado pelo conterrâneo Padre João Batista Frota. Em breve com certeza comentarei com vocês. Padre João é massapeense, embora radicado em Sobral há muitos anos. Tenho por ele uma profunda admiração. Não tenho dúvida de que se trata de uma excelente leitura. Li na última edição de o Jornal Correio da Semana um belo artigo do Professor Teodoro Soares e resolvi transcrever in verbis: Monsenhor João Batista Frota, professor emérito da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), depois de publicar “Marcos de esperança” e “Construindo o amanhã”, lança nesta semana seu mais recente livro “Procurando as pegadas de Jesus”. Padre João nos faz viajar com ele, ao descrever cenários e circunstâncias de sua viagem ao Oriente, ora de trem que chega a perder numa estação, ora de navio que lhe faz dançar sem querer. Seu trajeto inclui espiritualidade e realidade hodierna. Preparado para recitar o salmo 122 (“nossos passos já se detêm às tuas portas, Jerusal
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