Daqui a algumas horas teremos um novo Presidente no Brasil. O que se espera é o que eleito tenha a capacidade de promover uma grande aliança nacional, chamandos a todos os partidos, independente de suas matizes ideológicas. O que se deve levar em conta é a imperiosa necessidade de se superar neste país flagelos que atentam contra a dignidade da pessoa humana.
A forma exacerbada com que as drogas invadem o cenário de nossas famílias, aliado ao caos que hoje é a saúde pública no Brasil, nos impõem desafios que exigem uma ação enérgica do Estado brasileiro.Não acredito em uma mudança que não se inicie pela educação. Lula avançou quando criou o Prouni e estendeu pelo Brasil inteiro extensões de universidades federais. Mas isso só não basta! Temos grandes desafios: o primeiro cuida da valorização do magistério. Nossos mestres são pessimamente remunerados, além de sofrerem violência no cotidiano escolar. Anota-se também a ausência de programas de formação contínua dos professores na maioria das escolas públicas. Isso sem se falar que estamos perdendo grandes empreendimentos de empresas de alta tecnologia, em face do país estar carente de mão-de-obra qualificada.
Esses sintomas comprometem o desenvolvimento do Brasil. É preciso priorizar a educação. Através dela permitimos que cada brasileiro resgate sua diginidade e seja capaz de construir sua própria história. Programas como o Bolsa-Família são necessários, mas não podem se eternizar, sob pena de se constituirem em instrumentos de acomodação e de dominação pelo Estado.
Educando estamos criando homens e mulheres que pensam e agem movidos pelos valores mais edificantes.
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