As imagens mostradas no Jornal Nacional de autoria de um repórter da Folha de São Paulo dão conta que houve dois momentos na falada agressão ao candidato José Serra. O primeiro, quando lhe jogaram uma bola de papel. E um segundo momento, 15 minutos depois, em que lhe foi arremessado um objeto contundente não identificado. O perito Ricardo Molina disse que as duas imagens mostram ocasiões distintas. Não se tratam da mesma cena.
Vê-se pelo episódio que Serra deu uma valorizada e quis tirar proveito político do fato. Todavia, entendo como pouca sábia a manifestação do Lula sobre o acontecimento. Da altura de sua importância como autoridade maior da república, o presidente não devia ter se manifestado de forma agressiva ao que aconteceu. Quer seja verdade ou mentira. Quer seja bola de papel ou instrumento contundente. Tudo isso pouco importa! O que levo à crítica é o fato de o Presidente ter se descuidado da liturgia do seu cargo, o qual exige tirocínio e prudência.
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