Ontem, até onde assisti ao debate, nada vi de novo, além dos temas já tão batidos. Ainda bem que só falta o debate da Globo, porque senão eu terminaria votando em branco. Como entendo que o voto não pode ser decidido por uma visão personalista, mas se deve ter vista a plataforma ideológica do que representa o candidato, vou terminar por votar no menos pior. Menos pior, digo, porque ambos os candidatos, embora detentores de experiências administrativas, não se deixaram conhecer. Perderam a oportunidade de debater grandes temas e se valeram de ataques pessoais e partidários. Isso não contribui para a democracia, muito menos para resolver os grandes problemas que ainda afligem a nação brasileira.
Entretanto, não sou adepto do voto em branco, uma feita que tal expediente nada contribui para a consolidação de um Estado Democrático de Direito. Como saída para essa dicotomia, proponho-me a observar os modelos programáticos defendidos pelos candidatos, com suas repercussões no trato com a pessoa humana. Afinal, nada pode ser mais valoroso do que o homem. Toda a administração que se pretenda ser exitosa, deve direcionar suas ações na construção da dignidade da pessoa humana. Nesses aspectos, as candidaturas propostas se distinguem.
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