Não posso deixar de voltar a comentar neste blog sobre os últimos escândalos no Senado Federal. No dia de ontem, seu Presidente foi à Tribuna se defender e durante seu arrazoado culpou a imprensa e os grupos econômicos pelo bombardeio de críticas desferidos ao Senado Federal. Causa-nos, no mínimo, perplexidade!!! Tal fato, cada vez mais, faz soçobrar a imagem daquele Parlamento que tem o dever constitucional de proteger o Estado, fiscalizar os mandatários e implementar políticas de interesse público.
Volto ao debate para afirmar que o ranço patrimonialista do Estado brasileiro está longe de acabar. O que se assiste, na verdade, é um reflexo de uma prática corporativa espúria e imoral que, como uma metástase, disseminou-se nas células de nossas instituições, provocando a dogmatização dos efeitos deletérios do oportunismo, da corrupção e do baronato.
Vendo Sarney falar lembra-nos a ditadura militar e a redemocratização. Essa personagem da política brasileira sobreviveu a todas as ideologias e soube travestir-se, de acordo com o momento histórico, ao sabor dos grupos que se revezaram no Poder. É bom lembrar que aqueles que mandaram durante a colonização, são os mesmos que hoje traçam os destinos deste país, salvo a insistência de protagonização de Lula, todavia limitada as cartilhas dos plutocratas.
Culpar a imprensa ou os grupos econômicos pelo que assistimos no Senado é também uma prática de transferência de responsabilidade. Diga-se,tão absurda quanto culpar São Pedro pelas nossas estradas esburacadas. Lamentavelmente o Senado Federal virou um covil de desonestos, claro com raríssimas exceções, estabelecendo-se uma prática de apropriação indevida do erário, distribuição de benesses através do nepotismo, regalias e esquemas fraudulentos.
Num país politizado, isso já seria motivo para a destituição de todos os Senadores com o fechamento daquela Casa. Aqui, apenas manifestamos nossa indignação por um tempo e, em seguida, nos esquecemos dos fatos e tudo volta acontecer. Continuamos a eleger pilantras, como o Deputado que embriagado provocou um acidente ceifando duas vidas inocentes, além daqueles que praticam homicídios, locupletam-se com o dinheiro público, traficam influência e o pior, ficam impunes sob a proteção do mandato eletivo.
Somente a consciência política pode resgatar a dignidade do Parlamento brasileiro. Enquanto o voto for trocado por uma dentadura,fatos dantescos como estes continuarão a povoar o cenário histórico do Brasil.
É preciso um choque de ética que comece na família, se irradie na escola, e se concretize na vida profissional. Sem esse novo arvoredo estaremos apodrecendo nossos valores mais nobres e como um dia disse nosso ilustre Rui Barbosa “teremos a vergonha de dizer que somos honestos”.
É impraticável que a Lei de Gérson sobreviva malferindo os pilares da moral e da probidade. Basta!!! A responsabilidade é nossa: Temos que execrar da política brasileira os maus políticos e para isto é preciso investir em uma educação que forme cidadãos críticos e conscientes.
Volto ao debate para afirmar que o ranço patrimonialista do Estado brasileiro está longe de acabar. O que se assiste, na verdade, é um reflexo de uma prática corporativa espúria e imoral que, como uma metástase, disseminou-se nas células de nossas instituições, provocando a dogmatização dos efeitos deletérios do oportunismo, da corrupção e do baronato.
Vendo Sarney falar lembra-nos a ditadura militar e a redemocratização. Essa personagem da política brasileira sobreviveu a todas as ideologias e soube travestir-se, de acordo com o momento histórico, ao sabor dos grupos que se revezaram no Poder. É bom lembrar que aqueles que mandaram durante a colonização, são os mesmos que hoje traçam os destinos deste país, salvo a insistência de protagonização de Lula, todavia limitada as cartilhas dos plutocratas.
Culpar a imprensa ou os grupos econômicos pelo que assistimos no Senado é também uma prática de transferência de responsabilidade. Diga-se,tão absurda quanto culpar São Pedro pelas nossas estradas esburacadas. Lamentavelmente o Senado Federal virou um covil de desonestos, claro com raríssimas exceções, estabelecendo-se uma prática de apropriação indevida do erário, distribuição de benesses através do nepotismo, regalias e esquemas fraudulentos.
Num país politizado, isso já seria motivo para a destituição de todos os Senadores com o fechamento daquela Casa. Aqui, apenas manifestamos nossa indignação por um tempo e, em seguida, nos esquecemos dos fatos e tudo volta acontecer. Continuamos a eleger pilantras, como o Deputado que embriagado provocou um acidente ceifando duas vidas inocentes, além daqueles que praticam homicídios, locupletam-se com o dinheiro público, traficam influência e o pior, ficam impunes sob a proteção do mandato eletivo.
Somente a consciência política pode resgatar a dignidade do Parlamento brasileiro. Enquanto o voto for trocado por uma dentadura,fatos dantescos como estes continuarão a povoar o cenário histórico do Brasil.
É preciso um choque de ética que comece na família, se irradie na escola, e se concretize na vida profissional. Sem esse novo arvoredo estaremos apodrecendo nossos valores mais nobres e como um dia disse nosso ilustre Rui Barbosa “teremos a vergonha de dizer que somos honestos”.
É impraticável que a Lei de Gérson sobreviva malferindo os pilares da moral e da probidade. Basta!!! A responsabilidade é nossa: Temos que execrar da política brasileira os maus políticos e para isto é preciso investir em uma educação que forme cidadãos críticos e conscientes.
Comentários
Postar um comentário