Habitar centros urbanos é uma consquita da civilização moderna. Afinal, há uma maior facilidade e os recursos são mais disponíveis. Entretanto, a forma como essa ocupação urbana se deu é caótica e sem o menor planejamento. Avistam-se construções em áreas ribeirinhas, ausência de esgotos que possibilitem o fluxo d'àgua, principalmente nas artérias de maior movimento nos centros urbanos. Resultado de tudo isso é o caos que presenciamos ao sair de casa.
Em se tratando do Nordeste, isso se agrava mais ainda quando as precipitações pluviométricas superam as médias da região, como o nível de chuvas que ora assola nossos municípios. É claro que não se pode dominar a natureza, mormente quando o homem interfere no ecossistema de maneira predatória e destrutiva, todavia sabe-se que o recrudescimento desse fenômeno natural é intensificado e se protrai avassaladoramente em face da falta de um planejamento urbano que estabeleça regras e sistematize serviços com o desiderato de regulamentar as edificações em locais apropriados, assim como garantir a manutenção e ampliação de redes de esgotos que propiciem o fluxo regular da água, principalmete em períodos chuvosos. Isso para não falar dos problemas de saúde pública que são gerados em consequência desse desordenamento urbano, fazendo proliferar endemias de toda espécie.
Em síntese, é necessário, pois, uma tomada de posição da sociedade, abrindo os olhos para os prefeitos que elegemos, até porque a maioria deles não gosta de realizar obras dessa natureza em virtude de ficarem enterradas. Não dá voto. Vejam só!!!!!
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