Sempre repito aos funcionários do Colégio Feijão a frase: Se parar, a bicicleta cai. Vamos para cima!Parece uma assertiva jocosa, mas tem na sua essência um ensinamento muito profundo. Não sei quem é seu autor, todavia sua importância para o nosso debate é vital.
Muitas vezes não conseguimos sair da nossa zona de conforto. Fazemos as mesmas coisas sempre da mesma maneira. Repetimos nossas ações ou sucumbimos nas nossas inações. Deixamos de antever cenários, nos perdemos na miopia da falsa razão.
Tudo isso ocorre porque muitas vezes não nos damos conta de que o mundo lá fora mudou. As pessoas mudaram. Os processos são outros. Cada dia são novos horizontes de oportunidades e linhas de pensamentos que se ampliam. Novos tratados morais são formulados, teorias tantas são propostas.Novas tecnologias são trazidas ao homem.
Nesse bombardeio de inovações, situam-se nossos clientes e parceiros. Se não soubermos evoluir junto com eles nos tornaremos obsoletos. Como nos coloca Augusto Cury, é preciso que sejamos resilientes, isto é, capazes de nos adaptarmos ao "novo", ao "diferente", embora o novo pareça loucura. Eclesiastes já dizia que via na loucura sabedoria(no limite, é claro).
Outro grande mal que muitas vezes nos prejudica é o de resistir as mudanças. Aí vem mais uma vez a proteção à nossa zona de conforto. Colocamo-nos sempre na retaguarda, avistando como inimigo aquele que vem nos propor fazer diferente. Para nos defendermos, fazemos uso do pífio argumento de que aquilo não vai dar certo, que da maneira anterior era melhor. Não nos damos a oportunidade de vislumbrar a paisagem sob novos olhares, com mais profundidade, com mais sensibilidade. É aquela velha rede que precisa ir para a lavanderia, mas costumamos adiar sua ida até o limite da suportabilidade. Afinal, a rede nova parece áspera.
É preciso, portanto, renovar nosso acervo de paradigmas.Enxergar uma nova maneira de fazer e de criar. Traçar novos projetos e, claro, executá-los. Estudar bastante, compreendendo essa diretiva não somente como a assimilação dos assuntos que dizem respeito ao nosso trabalho, mas falo, na verdade, de uma cultura geral que perpassa pela literatura, arte,filosofia, sociologia e diversas outras áreas do conhecimento.
Acontece que a realização dessa revolução interna dependerá da superação da zona de conforto. Afinal, é preciso trabalhar mais, ler mais, criar mais. Isso tem um preço: Levantar mais cedo da cama, organizar seu tempo; nos finais de semana e após o expediente diário, colocar suas leituras em dia, elaborar seu planejamento e seus projetos. Não se esquecer do curso que está fazendo. Epa! não pode se descuidar: Olha a caminhada diária que era para ter começado no ano passado e até agora não se tornou uma rotina em nossa vida, sob o argumento da falta de tempo. Já dizia Nuno Cobra que se você não encontrar tempo para melhorar a sua saúde, vai ter que encontrar muito tempo para cuidar de suas doenças.
Aqui não se trata de atribuições para um super-homem. Não! são tarefas plenamente realizáveis desde que tenhamos disciplina para tanto. Por isso, devemos traçar uma programação diária de nossas atividades, organizando as ações conforme a prioridade (veja o site: organize seu tempo - Voce SA). Tudo isso nos fará melhores e nos proporcionará além da saúde intelectual, a saúde física e emocional. Vamos começar hoje. Não! só depois da Semana Santa. Afinal, sempre adiamos as coisas como se o tempo fosse dirigido por nós. Opa! Vamos para com isso. Lembremo-nos dos versos de Geraldo vandré: VEM, VAMOS EMBORA, QUE ESPERAR NÃO É FAZER. QUEM SABE FAZ A HORA. NÃO ESPERA ACONTECER.
Comentários
Postar um comentário