NOTÍCIA QUE NOS ENTRISTECE: Professora apanha de aluno de 13 anos dentro da sala de aula em Itaquaquecetuba (SP)
"A professora de educação física Cláudia (nome fictício), 36 anos, foi agredida a socos, mordidas e pontapés dentro da sala de aula da escola estadual Kakunosuke Hasegawa, em Itaquaquecetuba (Grande SP). O autor das agressões é um aluno de 13 anos.
A docente conta que, na sexta-feira, a sétima série teria atividades em sala de aula. Um dos 40 alunos se destacava por causa da bagunça. Depois de chamar a atenção do adolescente várias vezes, ela pediu que ele saísse da classe. Segundo ela, foi aí que começou o pesadelo.
"Ele me xingou com palavrões. Depois eu tentei tirá-lo, foi quando começaram os chutes e as mordidas", conta.
O agressor só foi contido quando eles chegaram ao corredor. As marcas físicas da agressão desapareceram, mas as outras não vão se curar em tão pouco tempo. "Pior que a dor, só a humilhação de ter passado por isso", afirma."
A docente conta que, na sexta-feira, a sétima série teria atividades em sala de aula. Um dos 40 alunos se destacava por causa da bagunça. Depois de chamar a atenção do adolescente várias vezes, ela pediu que ele saísse da classe. Segundo ela, foi aí que começou o pesadelo.
"Ele me xingou com palavrões. Depois eu tentei tirá-lo, foi quando começaram os chutes e as mordidas", conta.
O agressor só foi contido quando eles chegaram ao corredor. As marcas físicas da agressão desapareceram, mas as outras não vão se curar em tão pouco tempo. "Pior que a dor, só a humilhação de ter passado por isso", afirma."
Fonte: Folha on line (19-03-2009)
VAMOS NÓS: Notícias como esta nos entristece e nos consterna. Um profissional do magistério apanha dentro de uma sala de aula. O desvalor ao professor cada vez mais se acentua neste país. Não bastasse a desdenha aos seus direitos, ainda tem de suportar ser vítima de uma violência injustificável. A atitude desse aluno é reflexo de sua vivência em uma família onde não há limites nem respeito, onde o imperativo da violência prevalece. Na verdade, trata-se de um jovem acostumado a fazer uso da força, sem medir a consequência de seus atos.
Chamo atenção dos senhores pais que muitas vezes preferem ignorar as atitudes dos filhos, dando-lhes razão mesmo que se portem de forma errada. Com essa permissividade terminam por incentivar atitudes dessa natureza, produzindo futuros deliquentes. Educar é exigir do outro responsabilidade, respeito.
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