Semana passada a Revista Época trouxe uma matéria sobre a importância da Fé na cura das doenças. Estudos científicos recentes dão conta que o cérebro humano é programado para ter a fé (experiência transcendental). Tal fato já foi observado pelo estudioso Francis Colins, autor do genialíssimo livro "A LINGUAGEM DE DEUS". Na matéria da revista, vê-se claramente a confusão mental provocada no mundo científico diante de tais evidências.
A ciência, após atravessar a Idade Média, propôs a superação da visão teocêntrica sob o argumento que teria explicação para todos os eventos terrenos. Passados séculos, muitos fenômentos ainda estão longe de ser explicados por uma visão racionalista. Fé e razão cada vez mais se aproximam. Nenhum estudo científico criterioso poderá se afastar de uma investigação, mínima que seja, da espiritualidade. Alma e corpo derivam de uma acepção única e inarredável.
A presença de Deus, ser superior, está cravada na história do homem. Mesmo os ateístas encontraram seu "deus" - eles próprios. Não fugimos de uma investigação científica, todavia abrir o coração para Deus não nos causa mal nenhum, a não ser que confundamos Deus com as práticas religiosas, muitas vezes ortodoxas e desarrazoadas.
Ter fé não se constitui em um ato primitivo. Ao contrário, abre-nos um horizonte mais amplo da condição humana. Irradia luz e esperança em mundo cercado pelas trevas da egolatria. A fé constrói a verdadeira paz. Afinal, ter paz é estar com a verdade e com a justiça. Só Deus representa a verdade e a justiça. Por nos faltar tal entendimento é que o mundo se veste pela dor das guerras e da violência. Nenhum tratado humano será capaz de nos trazer a paz. Ela precisa existir primeiramente no intimo de cada ser (Deus) , para só então irradiar-se a toda humanidade.
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