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PT e PSDB reconhecem agora que Marina não é uma onda, por GERSON CAMAROTTI

O crescimento expressivo de Marina Silva nas intenções de voto captadas pelo Datafolha, levando a empate com Dilma Rousseff no primeiro turno e vitória folgada no segundo, deixou assustados membros da cúpula da campanha petista. Ainda não sabem como reagir ao fenômeno Marina, revelado nas últimas duas semanas.

A pesquisa do Datafolha confirma os levantamentos internos feitos pela campanha de Dilma. De forma reservada, petistas já admitem que a situação é extremamente delicada. Há o reconhecimento de que não dá para tentar um ataque direto para desconstruir a imagem da adversária. A elevada rejeição, consistente na faixa de 35%, diminui de forma significativa qualquer possibilidade de reviravolta, de que Dilma possa retomar a dianteira num eventual segundo turno. No núcleo petista, o clima é de pessimismo.

Já no PSDB, há o reconhecimento de que a candidatura de Aécio Neves começa a desidratar. A pesquisa revela um cenário que considera improvável uma recuperação de espaço para ir ao segundo turno. O núcleo mais próximo de Aécio agora trabalha para manter ânimo na campanha e evitar que a candidatura tucana seja abandonada nas campanhas estaduais.
De forma realista, tucanos avaliam que é preciso estancar imediatamente a queda de Aécio para que o partido tenha uma força para negociar espaço durante o segundo turno. De todo modo, a ordem no comando tucano é esperar as próximas duas pesquisas para ter um cenário mais claro do que significa Marina nesta campanha.
Tanto no PSDB quanto no PT já existe uma certeza: Marina não é uma onda e os números demonstram consistência no crescimento dela como fenômeno natural.

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