O vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PROS), admitiu, neste final de semana, em entrevista ao programa Sábado Show, da Rádio Verdes Mares, que a construção da chapa majoritária da coligação governista não será nada fácil. Para ele, fechar a equação eleitoral do Estado exige esforços, sobretudo do PT, que tem defendido o projeto nacional que está em marcha como prioridade.
“Nós teremos essas discussões que são preliminares ao pleito: falo de formação da formação das composições, duas dificuldades e facilidades. Agora, ao meu ver, isso só vai se desenhar lá para junho, que é o prazo que a própria legislação define para realização das convenções, entre o 10 e o 30 de junho”, avalia.
As “dificuldades” que sustentam o discurso do vice-governador, que é também pré-candidato assumido à sucessão estadual, se pautam na carência de uma legislação “madura e perene” com relação a normatização das eleições e na proximidade do pleiteante com o poder ou status que a vaga aberta oferece.
“O quanto mais próximo o cidadão é do poder a ser disputado, do cargo a ser disputado, mas complexas são as composições. Por isso que se têm conflitos, as intervenções”, dispara, fazendo referência ao voraz apetite dos partidos e personagens políticos que encaram o jogo eleitoral. A queda da chamada verticalização, processo político que obrigava os estados a reproduzir as mesmas alianças partidárias que tiverem feito na eleição presidencial, também é vista por Domingos como um complicador dessas composições.
Com Aqui CE
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