Sabemos que não há democracia verdadeira e sustentável sem legislativo forte e independente. No dia 1º de janeiro centenas e centenas de vereadores pelo Brasil afora, eleitos pelo voto popular, assumiram uma cadeira nas Câmaras Municipais. É claro que o eleitor ao votar um nome para lhe representar espera desse edil uma conduta séria, independente e fiscalizadora dos recursos públicos. É lamentável, entretanto, constatar que na maioria das vezes o vereador se alia ao prefeito e passa a enxergar nada além dos seus próprios interesses. Essa insidiosa miopia se ajunta a um profundo sentimento de bajulação que provoca "nojo".
Diante desse quadro de inércia consentida, prefeitos arrogantes e prepotentes colocam goela abaixo projetos faraônicos e mirabolantes que não atendem aos interesses da população. Onde fica então o vereador? o medíocre balança a cabeça e diz "sim" a tudo, deixando para trás o compromisso com seu eleitor.
É óbvio que ao contrário dessa "raça" improba e despudorada, há aqueles que exercem seu mandato na cartilha da boa democracia, isto é, apoiando as iniciativas que trazem benefícios à população, repudiaando aqueles que lhe são contrárias, sem perder de vista a sua função precípua de fiscalizar os gastos públicos e como está sendo aplicado o dinheiro da população.
Cabe então ao eleitor acompanhar o trabalho do seu vereador analisando como ele se comporta e como serão suas atitudes durante o exercício do seu mandato. Afinal, a cada quatro anos tem eleição. Portanto, memória curta permite que lobos com pele de cordeiro exercitem seus mandatos incólumes. População: Olho Vivo!
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