O ex-deputado federal afirma que Dilma não pode desfazer tudo do governo Lula, mas que ainda trocará peças.
Por: Márcio Dornelles
O ex-deputado federal Ciro Gomes voltou à cena política neste sábado (6), e, com a experiência de quem foi ministro da Fazenda de Itamar Franco e ministro da Integração de Lula, fez previsões sobre o futuro de Brasília. Para Ciro, mais quedas virão por aí na faxina de Dilma Rousseff.
Durante o ciclo de debates do PSB, na Casa José de Alencar, o ex-deputado revelou que, depois de Palocci (Casa Civil), Nascimento (Transportes) e Jobim (Defesa), pelo menos mais três nomes estão na corda bamba: Pedro Novais (Turismo), Mário Negromonte (Cidades) e José Sérgio Gabrielli (Petrobras). Ciro afirma que "Brasília vive o segredo do polichinelo".
"A saída de Jobim foi uma crônica de morte anunciada. Mas virão outras. São graves as situações dos ministérios das Cidades, do Turismo, do Transporte e da Petrobras. Pode fazer uma fila aí. Hoje Brasília vive o segredo do polichinelo. A imprensa escolhe o escândalo que quer novelizar”, diz.
Ciro Gomes afirma, também, que Dilma "não pode chegar desfazendo tudo do governo Lula", mas que ainda terá que trocar muitas peças da Esplanada dos Ministérios.
A relação entre Dilma e Gabrielli, por exemplo, não é das melhores. Ainda em janeiro, quando Dilma definia seus ministros, por pouco o presidente da Petrobras não deixou o posto para o presidente do BNDES, Luciano Coutinho. Rousseff teria um "relacionamento difícil" com Gabrielli.
(com o site Ceará Agora)
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