"Debruçados sobre a máquina de calcular, os operadores políticos de Dilma Rousseff esquadrinharam a votação do projeto que fixa em R$ 545 o salário mínimo.Há na Câmara 513 deputados. A tropa governista soma, pelas contas do Planalto, algo como 370 votos. Desse total, os matemáticos de Dilma estimaram que entre 320 e 330 votarão a favor da cifra oficial.Se a soma estiver correta, o governo prevalecerá com folgas na votação da noite desta quarta (16).A aprovação do projeto do salário mínimo exige apenas maioria simples –metade mais um dos presentes em plenário.Vai-se revelar, porém, o tamanho da dissidência: na melhor hipótese, cerca de 40 rebelados. Na pior, 50 insurretos. Tomado pelas ameaças, o governo planeja tratar os ‘silvérios’ a pão e água, negando-lhes acesso a cargos e verbas.Considerando-se o histórico de administrações anteriores, é improvável que a tática da intimidação seja levada às últimas consequências.
Para ser tomada a sério, Dilma Rousseff teria de mandar ao olho da rua, sem titubeios, o ministro Carlos Lupi (Trabalho), do infiel PDT.De resto, nem toda a infidelidade será explicitada no painel eletrônico da Câmara. Uma parte dos descontentes vai negar o voto ao governo ausentando-se da votação. Depois, arranja-se uma desculpa qualquer."
Fonte: Blog do Josias
Aprovar um salário mínimo superior a R$ 560,00, apresentaria como causa não somente o inchaço e comprometimento da gestão pública,lembremo-nos que o salário mínimo é base de referência para os demais reajustes salariais. O trabalhador de classe média que possuí sua auxiliar do lar (empregada doméstica) também sofreria um extremo impacto bem como o pequeno empreendedor (aquele dono de pequeno comércio, dentre tantas outras atividades comerciais de menor porte). Há que se considerar que não estamos tratando apenas do novo valor de salário mínimo de forma isolada, mais também, de todos os impactos que este causa nos encargos sociais. Desta forma valor superior a este, é simplesmente retroagir no tempo e perder as conquistas de 15 milhões de CTPS assinadas neste País, se a demanda aprovada for superior a este valor, fiquemos certos e acordados, haverá uma infinidade de trabalhadores que retornarão a informalidade e isto a meu ver JAMAIS poderá ser tratado como progresso, que a primeira palavra expressa em nossa bandeira, seja a premissa neste dia (Ordem), que nossos lideres políticos tenham a sensibilidade e bom senso para perceber que o que está em jogo é infinitamente superior ao leviano jogo de poder e medição de forças. No mais que Deus abençoe e dê entendimento aos nossos governantes.
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